4 desembargadores do TRT-RJ são presos por corrupção
A Polícia Federal, na Operação Mais Valia, realizou a prisão de 4 desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ) por corrupção. Se trata de um desdobramento da Operação Tris in Idem, responsável pelo afastamento do então governador Wilson Witzel.
Prisão de 4 desembargadores
De acordo com o MPE, os desembargadores recebiam pagamento de vantagens indevidas para beneficiar integrantes da empreitada criminosa que teria sido instalada no governo Witzel.
Conforme a denúncia, as vantagens indevidas eram pagas por empresas para que fossem incluídas no Plano Especial de Execução da Justiça do Trabalho do Rio, de modo a possibilitar que o governo estadual efetuasse o pagamento.
Foram citadas no inquérito as empresas Pró-Saúde, Átrio Service e MPE Engenharia, além de quatro consórcios de transporte: Transcarioca, Santa Cruz, Intersul e Internorte.
Além dos quatro desembargadores, foram cumpridos mais sete mandados de prisão. Foram presos:
- Antônio Carlos de Azevedo Rodrigues, desembargador
- Eduarda Pinto da Cruz, operadora
- Fernando Antônio Zorzenon da Silva, desembargador
- José da Fonseca Martins Junior, desembargador
- Leila Maria Gregory Cavalcante de Albuquerque, operadora
- Manoel Messias Peixinho
- Marcello Cavanellas Zorzenon da Silva, operador
- Marcos Pinto da Cruz, desembargador
- Pedro D’Alcântara Miranda Neto
- Sônia Regina Dias Martins, operadora
- Suzani Andrade Ferraro, operadora
Os mandados de prisão foram expedidos por ordem da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi, mediante requerimento da Vice-Presidência da Procuradora-Geral da República (PGR).
Procurado, o TRT emitiu uma nota, ressaltando o “seu compromisso com a legalidade”, além de informar que está “à disposição das autoridades no que for necessário para auxiliar nas investigações que levem ao total esclarecimento dos fatos”.
*Esta notícia não reflete, necessariamente, o posicionamento do Canal Ciências Criminais
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