Atlas da violência 2023 revela dados alarmantes sobre homicídios no Brasil

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram o Atlas da Violência 2023, apresentando os índices de criminalidade no Brasil no ano de 2021.

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Homicídios em 2021: um olhar sobre a violência no país

O relatório revela que foram registrados 47.847 homicídios no Brasil em 2021, equivalente a 22,4 mortes para cada 100 mil habitantes. É importante notar que esses números não incluem os homicídios ocultos.

Bahia: Liderando a lista, a Bahia registrou 7.206 homicídios em 2021.

Rio de Janeiro: Seguido pelo Rio de Janeiro, com 4.693 casos.

Ceará: Em terceiro lugar, o Ceará teve 3.471 homicídios registrados.

Pernambuco: Na quarta posição, Pernambuco contabilizou 3.439 casos.

São Paulo: Fechando a lista dos cinco estados mais violentos, São Paulo teve 3.094 homicídios.

Queda nos índices: uma análise detalhada dos estados

Apesar dos números alarmantes, o Brasil registrou uma queda de 18,3% nas taxas de homicídio entre 2011 e 2021. Daniel Cerqueira, coordenador do Atlas da Violência, atribui essa redução a uma série de fatores, incluindo mudanças demográficas e implementação de políticas públicas.

Taxa por 100 mil habitantes: Amapá Lidera, São Paulo com a menor taxa

Quando considerada a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, o Amapá apresenta a maior taxa, com 52,6%. Por outro lado, São Paulo tem a menor taxa, com apenas 6,6%. O Brasil, em média, registrou 22,4 mortes a cada 100 mil pessoas.

Conclusão: desafios e perspectivas

Apesar da redução nos índices de homicídios, a violência no Brasil continua sendo um problema significativo. Daniel Cerqueira ressalta a necessidade de políticas públicas eficazes e aborda a questão da violência contra crianças.

Amapá, Bahia, Amazonas, Roraima e Pernambuco são os estados com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, enquanto São Paulo registra a menor taxa.

Vale ressaltar que os dados apresentados refletem a complexidade do cenário da segurança pública no Brasil e destacam a urgência de ações para enfrentar esse desafio.