A “Dama de Ferro”: um dos métodos medievais mais aterrorizantes
A Idade Média foi uma época infame por suas práticas brutais de tortura. Entre os métodos mais famosos, encontra-se a “Dama de Ferro”, um instrumento de tortura que se assemelha a um sarcófago, fechado com cravos de ferro que cercam completamente a pessoa.
A vítima era deixada dentro do dispositivo por períodos prolongados, incapaz de fazer qualquer coisa além de ficar de pé para evitar ser perfurada pelos espinhos de metal. Além disso, uma vez que a “Dama de Ferro” era aberta, os cravos de ferro ainda podiam perfurar a vítima, causando feridas graves.
Acredita-se que a “Dama de Ferro” tenha sido usada principalmente como forma de assustar e intimidar as pessoas, mas também foi usada para obter confissões de prisioneiros. Os cravos de ferro dentro do sarcófago serviam para causar dor e, muitas vezes, resultavam em mutilações permanentes no corpo da vítima.
Há relatos de que a “Dama de Ferro” era usada para punir criminosos que haviam cometido delitos particularmente graves. A vítima era colocada dentro do dispositivo e deixada lá para morrer lentamente de fome e sede. Às vezes, a “Dama de Ferro” também era usada para executar prisioneiros.
A origem exata da “Dama de Ferro” é desconhecida, mas sabe-se que foi usada principalmente na Europa durante a Idade Média. Acredita-se que o dispositivo tenha sido inventado na Alemanha, mas também foi usado em outros lugares da Europa, como Espanha e Itália.
Embora a “Dama de Ferro” tenha sido uma das torturas medievais mais conhecidas, sua eficácia em obter informações precisas é questionável. Sob tortura, as pessoas muitas vezes confessavam crimes que não haviam cometido para acabar com a dor.
Felizmente, hoje em dia, a tortura é amplamente proibida em todo o mundo. No entanto, a história da “Dama de Ferro” serve como um lembrete sombrio do quão longe a crueldade humana pode chegar quando não há limites éticos ou morais.