Acusado de matar professora há 24 anos tem júri adiado nesta terça-feira (29)
O julgamento de Nilson Caxias de Souza, acusado de matar a professora Mery Vânia de Almeida, em abril 1998, estava marcado para esta terça-feira (29), no fórum de Petrolina, mas foi adiado a pedido do advogado de defesa que alegou estar com sintomas gripais.
Acusado de matar professora em 1998 só foi preso em 2020
O acusado Nilson Caxias de Souza era ex-namorado da vítima, a professora Mery Vânia de Almeida, que foi morta a facadas dentro de casa, no centro da cidade de Petrolina, na frente da filha de 7 anos.
Apesar da enorme repercussão que o caso teve na época, Nilson seguiu solto desde o cometimento do crime em 1998 até ser preso em setembro de 2020, na cidade de Simões Filho.
A audiência de instrução só foi realizada em junho de 2021, quando o acusado confessou perante o juízo a autoria delitiva. Durante todo esse tempo Nilson Souza levou uma vida normal, casou-se, teve três filhos e trabalhava prestando serviço de frete.
A filha da vítima e testemunha dos fatos, Jéssica Peixinho lamentou a demora do judiciário para julgar o caso da mãe:
“Para a família é uma situação de impotência. Mais de 20 anos ele vivendo vida normal. Nossa esperança e que o julgamento seja marcado o quanto antes. Quantos meses mais vou ter que ficar carregando isso?”. Afirmou Jéssica.
Essa já é a segunda vez que o tribunal do júri de Nilson é adiado. A primeira audiência havia sido marcada para o dia 25 de outubro, mas teve que ser desmarcada porque o acusado mudou os advogados defensivos.
A nova data tinha sido definida para o dia 29 de novembro, mas o novo advogado constituído peticionou no final do dia 28/11 informando que apresentava sintomas gripais, razão pela qual o magistrado determinou o adiamento mais uma vez.
Fonte: G1