Guilherme Diniz da Silva Cruz foi morto com um tiro no pescoço, na região central de Cruzeiro do Sul (SP), em 30 de outubro. De início, a Polícia Civil cogitou que a motivação do crime teria sido política, mas um adolescente de 17 anos confessou o assassinato do jovem de 24 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o jovem saiu de casa com a esposa em um carro e no trajeto, ao passar por um grupo de pessoas que comemoravam as eleições, ele teria dito o nome do presidente Bolsonaro e depois seguido o caminho normalmente.
Ainda segundo a polícia, um pouco mais à frente do local que o grupo estava celebrando as eleições, Guilherme estava parado com a esposa no carro e conversando com conhecidos, quando um motociclista teria parado ao lado do carro, questionado se ele era a favor do Bolsonaro e em seguida efetuado o disparo.
O resgate chegou a ser acionado, mas o jovem não resistiu ao ferimento e morreu no local.
Contudo, após as investigações, a polícia descobriu que a namorada da vítima mentiu no seu depoimento.
Adolescente confessa autoria de crime que teria sido motivado por uma briga entre a vítima e a namorada
A Polícia Civil informou que, segundo as investigações, o pivô do homicídio havia sido a própria namorada.
Segundo a Polícia Civil, o adolescente foi intimado a depor na delegacia após ser apontado como o autor do disparo que matou o jovem. Em depoimento na última segunda-feira, o adolescente disse aos policiais que efetuou o disparo após discutir com a vítima. A briga teria sido motivada após uma discussão entre Guilherme e sua namorada.
As testemunhas ouvidas informaram que Guilherme e a namorada discutiram na noite da morte do rapaz, e ela teria ido a uma festa. Na festa, ela se aproximou da turma em que o acusado estava. Guilherme teria entrado na festa e discutido com o grupo, sendo que Guilherme teria ameaçado o acusado.
Após a acusação ser proferida, o adolescente pegou a arma e atirou contra o pescoço de Guilherme, fugindo logo em seguida.
Fonte: G1