Advogada atropelada por outro advogado no DF abre os olhos na UTI
A servidora pública e advogada atropelada por outro advogado em Brasília, no dia 25 de agosto, abriu os olhos pela primeira vez, na tarde de ontem, quinta-feira (9), mas segue internada na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Brasília.
A advogada ainda não consegue interagir com as pessoas ao seu redor e já passou por seis procedimentos médicos.
Na última terça-feira (7), o advogado que a atropelou teve o seu terceiro pedido de liberdade indeferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O desembargador do TJDFT, Sebastião Coelho, negou o pedido liminar requerido pela defesa para que ele fosse colocado em liberdade provisória.
Igualmente, em 31 de agosto, os integrantes do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal (OAB/DF) decidiram suspender por 90 dias o registro do acusado.
Na noite da última sexta-feira (3), o homem foi transferido do 19ª Batalhão, onde ficam presos apenas ex-militares e ex-bombeiros, para o Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2), no Complexo Penitenciário da Papuda.
Com o registro na OAB suspenso, a magistrada Leila Cury entendeu que o advogado não tinha mais o direito de permanecer preso em sala de Estado-Maior, conforme determina a lei.
A CDP 2 é o presídio que recebe presos recém-chegados da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) para cumprir a quarentena.
A servidora pública já passou por seis procedimentos médicos desde o acontecido no último dia 25, e segue internada na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Brasília
Leia também
CNJ e Setembro Amarelo: assédio e discriminação no Judiciário
Quer estar por dentro de todos os conteúdos do Canal Ciências Criminais?
Siga-nos no Facebook e no Instagram.
Disponibilizamos conteúdos diários para atualizar estudantes, juristas e atores judiciários.