Chocou o Brasil! Quem é a advogada suspeita de envenenar ex-sogro e a mãe em GO?
Advogada presa por envenenar ex-Sogro e a mãe em Goiânia
A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, encontra-se detida desde o último dia 20, sob a acusação de ter envenenado o ex-sogro e a mãe dele. O trágico incidente ocorreu em Goiânia (GO) no dia 17 de dezembro.
Vítimas identificadas
As vítimas da advogada, Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, 86 anos, experimentaram dores abdominais e vômitos logo após compartilharem um café da manhã na presença da suspeita. Ambos foram hospitalizados, mas não resistiram, falecendo posteriormente.
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Falsas alegações de profissão
Nas redes sociais, Amanda se apresentava como psicóloga e terapeuta, no entanto, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás revelou a ausência de registro profissional ativo. Seu histórico acadêmico inclui o curso de Direito na Universidade Luterana do Brasil, e ela é registrada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás.
Sentimento de rejeição
A Polícia Civil alega que o crime foi motivado pelo sentimento de rejeição da advogada, resultante de um relacionamento breve com o filho de Leonardo Pereira Alves. A acusada nega sua autoria no crime.
Histórico de perseguição e stalking
Antes do incidente, Amanda já estava sob investigação por perseguição ao ex-namorado. O delegado responsável, Carlos Alfama, revelou que a suspeita criou múltiplos perfis falsos nas redes sociais e realizou ligações anônimas para o ex e seus familiares.
Registros em vários estados
A investigação revelou que Amanda possui um histórico criminal abrangendo os estados de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Na cidade natal dela, Itumbiara, existem várias denúncias de crimes graves.
Amanda manipula a família do ex-namorado
Segundo o delegado Alfama, Amanda forjou uma personalidade dócil com a família do ex-namorado, chegando a anunciar uma gravidez falsa para obter apoio. No entanto, a polícia confirma que ela não está grávida.
Busca pela substância causadora da morte
Atualmente, a investigação concentra-se em esclarecer a substância que causou a morte das vítimas. O uso de pesticidas foi descartado pela Polícia Civil de Goiás, que ressaltou a dificuldade de detecção dessas moléculas maiores.
O perito criminal Olegário Augusto afirmou que cerca de 300 pesticidas foram eliminados durante a pesquisa inicial. Em coletiva de imprensa, realizada em 21 de dezembro, ele afirmou que a morte foi resultado de envenenamento, descartando intoxicação alimentar ou infecção bacteriana.