Advogado conhecido por ostentar é alvo de ataque em seu escritório, mas se recupera e retoma atividades profissionais
O advogado Marcos Vinícius Borges, que foi vítima de um tiroteio em seu escritório em Sinop no dia 23 de março, anunciou em suas redes sociais que está de volta às suas atividades. Ele informou que agora estará atendendo seus clientes por meio de videoconferência ou pessoalmente em seu escritório em Cuiabá.
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Além disso, ele deixou claro que, em função do incidente, o escritório em Sinop foi disponibilizado para a Polícia Judiciária Civil. No entanto, Borges continuará atendendo clientes em todo o país, através dos meios mencionados.
No dia 1º de abril, Marcos Vinícius recebeu alta do Hospital Dois Pinheiros após ficar aproximadamente uma semana na UTI e dois dias no quarto da unidade de saúde.
O advogado foi baleado por dois supostos clientes no final da tarde de 23 de março
O advogado, famoso por mostrar sua riqueza nas redes sociais, foi baleado por dois supostos clientes no final da tarde de 23 de março. Durante o ataque, seu pai lutou com um dos envolvidos, enquanto o outro disparou contra o advogado.
Mesmo baleado, Marcos Vinícius perseguiu os bandidos por cerca de 200 metros até perceber que estava ferido. Os assaltantes roubaram o carro de um pastor e fugiram, enquanto o pai do advogado o levou para o hospital. Depois de receber atendimento médico e ficar em observação na UTI, Marcos Vinícius não precisou passar por cirurgia.
Na coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (27), o delegado Ugo Mendonça confirmou a prisão de um suspeito acusado de ter cometido um crime. Segundo o delegado, o indivíduo foi detido no fim de semana, após ter sido encontrado dentro de um carro roubado, e foi levado para a delegacia.
Durante a investigação, o delegado notou que havia uma semelhança entre o suspeito e a pessoa capturada pelas câmeras de segurança do escritório do advogado. Ele revisou as imagens e confirmou que se tratava da mesma pessoa.
O delegado explicou que só ele teve acesso às imagens do escritório no dia do crime, o que permitiu que ele confrontasse a foto do suspeito preso e chegasse à conclusão de que se tratava do mesmo indivíduo.
Fonte: O Globo