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Advogado central em esquema criminoso é preso na Operação Gravata em Santa Catarina

Advogado acusado de integrar organização criminosa é preso em Santa Catarina

Um advogado que atuava como elemento central em uma organização criminosa em Santa Catarina foi detido segundo divulgação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lages. A detenção ocorreu em meio à realização da segunda fase da Operação Gravata, cujo foco é desmantelar um esquema criminoso complexo que conta com a participação ativa de profissionais do direito.

A investigação, conduzida pela Polícia Civil de Santa Catarina, resultou em descobertas chocantes. Ficou exposto que esses integrantes, vestindo ternos e gravatas, alternam seus papéis entre defensores legais e cúmplices ativos no crime organizado. Este mergulho no submundo do crime revelou um cenário surpreendentemente sombrio e complexo, que é pouco conhecido pelo público em geral.

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Qual era o papel do advogado na organização criminosa?

As averiguações revelaram que o advogado, além de atuar na defesa dos membros da facção, mantinha os criminosos informados sobre o progresso de processos legais, apontando inimigos e testemunhas que representavam ameaças aos interesses da coletividade criminosa. Há suspeitas de que ele manipulava evidências para condenar policiais, que então passavam a responder a processos disciplinares.

Quais foram as consequências das ações do advogado?

A manipulação de provas pelo advogado levou a diversas situações delicadas, incluindo a circulação de uma foto de uma testemunha que depôs contra a facção. Este ato resultou na apreensão de uma grande quantidade de drogas e explosivos, além de colocar a vida da testemunha em perigo, uma vez que a facção emitiu uma sentença de morte contra a testemunha.

Na segunda fase da operação, encerrada na terça-feira, foram identificados 16 membros do grupo criminoso, incluindo o advogado. A acusação foi feita pelo Ministério Público e a prisão foi decretada pela justiça, com o acompanhamento de um representante da OAB. O advogado foi levado para a DIC de Lages e transferido para o presídio de Lages.

A Operação Gravata já obtém resultados expressivos. Na sua primeira fase em julho, a ação resultou na prisão de 12 pessoas, além da apreensão de dois quilos de entorpecentes, três armas, munições, um automóvel e um montante de R$ 40 mil em espécie.

Redação

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