Advogado preso por injúria racial é investigado por perseguição à ex-esposa
O advogado E. B. L., 60 anos, preso por injúria racial após ofender uma funcionária em um supermercado, no mês de dezembro de 2021, está sendo investigado também por perseguição à ex-esposa. O homem, que foi liberado para responder em liberdade o caso de injúria racial, continuará preso devido a um mandado de prisão relacionado à Lei Maria da Penha.
De acordo com o delegado Paulo Henrique Feitosa, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pelo caso,
Ele tem várias ocorrências, algumas de injúria, e outras da Maria da Penha. A mulher dele pediu medidas protetivas, que ele descumpriu. Esse foi o motivo pelo qual ele foi preso. Na ocorrência de injúria, ele estava sem máscara e xingou uma funcionária. Disse que era juiz e na delegacia confessou, parcialmente, que xingou ela, que a chamou de fedorenta. Alegou que não a chamou de preta, mas disse que se a chamasse, não seria ofensa.
Além do caso de injúria racial e da perseguição à ex-esposa, outro episódio veio à tona envolvendo o advogado. No último dia 10 de dezembro, o profissional teria humilhado um funcionário da subseção de Planaltina da OAB. A Polícia Militar do DF foi chamada para atender a ocorrência, e um dos agentes sugeriu que o advogado concluísse o serviço em casa.
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