Policiais da Força Nacional são assaltados no Rio após entrar em favela por engano
Roubo de armas no Complexo do Chapadão
Agentes da Força Nacional, que atuam no Rio desde outubro sob a autorização do Ministério da Justiça, enfrentaram uma situação delicada na tarde desta terça-feira (28) no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte da cidade. Por engano, a equipe teve suas armas roubadas durante uma operação.
Erros do GPS
Homens cedidos à Força Nacional, provenientes das polícias de Alagoas e Acre, circulavam em uma viatura descaracterizada. Seguindo as orientações de um aplicativo de navegação, inadvertidamente entraram na Rua Fernando Lobo, onde foram abordados por traficantes locais.
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Identificação e roubo
Ao serem confrontados, os agentes se identificaram, mas os criminosos, após o reconhecimento, roubaram duas pistolas calibre 9mm antes de liberá-los.
Recuperação das armas
O relato dos agentes indicou que estavam abastecendo a viatura em um posto na Via Dutra. Ao tentarem retornar à base no Campo dos Afonsos, Zona Oeste, o aplicativo direcionou-os erroneamente pela entrada da comunidade.
As armas foram posteriormente recuperadas por policiais militares do 41ºBPM (Irajá).
Resposta da Polícia Militar
A Polícia Militar foi acionada, desencadeando uma operação no Complexo do Chapadão com o objetivo de recuperar as armas roubadas. Até a última atualização, não havia informações sobre feridos ou prisões relacionadas ao incidente.
Presença da Força Nacional e operações no Rio
A presença da Força Nacional no Rio, composta por 300 homens e mulheres operando com cerca de 80 viaturas, foi autorizada pelo Ministério da Justiça em resposta ao pedido de apoio do governador Cláudio Castro (PL).
A orientação é que atuem em operações nas rodovias, lideradas pela Polícia Rodoviária Federal, visando evitar a entrada de armas e drogas.
Sobre a GLO
Além da Força Nacional, o Rio de Janeiro também conta com uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) das Forças Armadas, estabelecida por decreto assinado pelo presidente Lula em novembro. Prevê-se que a GLO permaneça em vigor até maio de 2024, com as Forças Armadas atuando de maneira coordenada com órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.