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AGU pede prisão de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro

A Advocacia-geral da União (AGU) requereu a prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pelos atos depreciativos que ocorreram durante a manifestação do último domingo (8). Na ocasião, manifestantes radicais invadiram e causaram danos ao patrimônio não só em Brasília, mas também em outras cidades pelo Brasil.

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AGU pede prisão de ex-ministro após manifestações. Imagem: Agência Brasil

AGU pede prisão de supostos envolvidos em manifestação

De acordo com a AGU, Anderson Torres era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foram invadidos por manifestantes neste último domingo (8). Torres foi exonerado, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

A petição da AGU direcionada ao STF inclui outras medidas tais como: Desocupação dos prédios públicos em todo o território nacional; prisão em flagrante de agentes públicos que se omitiram no combate a atos de invasão; Manutenção da segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes e das residências oficiais dos agentes da União após a desocupação dos prédios; desmonetização de perfis nas mídias sociais que possam promover invasões; remoção de conteúdos das redes sociais que incitam invasões e que as plataformas guardem por 80 dias registros que possam identificar quem são os autores desses atos; Dissolução de acampamentos nas imediações de quartéis e unidades militares, com uso de todas as forças de segurança, inclusive estaduais.

Além disso, o órgão também requereu que empresas como as provedoras de serviço de telefonia móvel, devam guardar por 90 dias os registros de conexão que identifiquem por geolocalização quem estava nas imediações da Praça dos Três Poderes e do quartel do Distrito Federal; e que a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) mantenha o registro de todos dos veículos que ingressaram no Distrito Federal entre 5 e 8 de janeiro.

Fonte: G1

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