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Jornalista alemão é preso no Rio por armazenar e comercializar conteúdo de abuso infantil

Jornalista alemão é preso no Rio de Janeiro por armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantil

Na terça-feira passada, dia 27 de abril, a Polícia Civil do Rio de Janeiro efetuou a prisão em flagrante de Rainer Adolph, jornalista alemão de 71 anos, por armazenamento de material contendo abuso sexual infantil em seus dispositivos eletrônicos. A ação ocorreu na residência do acusado, localizada na região de Curicica, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.

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Detalhamento da operação e material apreendido

Na operação, foram encontrados na casa do estrangeiro objetos de sadomasoquismo, vestimentas infantis, brinquedos sexuais, além de computadores e celulares contendo milhares de fotografias e vídeos de crianças em situações de abuso sexual. Cerca de 30 mil arquivos desse tipo foram localizados pelos agentes.

A localização e prisão de Rainer Adolph veio após a detenção de um outro indivíduo em janeiro deste ano, pelos mesmos crimes. A polícia afirmou que parte dos vídeos encontrados foram produzidos pelo próprio jornalista, com crianças e adolescentes sendo abusados sexualmente. Alguns desses arquivos eram criptografados.

Disseminação de mídia abusiva com conteúdo infantil

As investigações também apontam que as mídias produzidas e armazenadas por Adolph eram comercializadas na Europa. Em suas redes sociais, o alemão costumava compartilhar imagens de meninas na piscina de sua casa e dançando. Fotos íntimas dessas menores também foram postadas por ele. Em 2022, ele chegou a compartilhar uma foto em que tomava café com uma criança.

Rainer Adolph se apresentava online como líder de uma agência de fotografia e imprensa que, segundo ele, teria sido fundada há mais de três décadas. Ele reside no Brasil desde 2000, com um visto de trabalho.

Crimes sob investigação

O estrangeiro está sendo investigado ainda pelos crimes de estupro de vulnerável e comercialização de conteúdo abusivo. Sua prisão foi resultado de uma ação conjunta da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).

As investigações continuam, visando descobrir a extensão de sua rede de contatos e eventuais envolvidos nos crimes, além de possíveis novas vítimas. O caso é um lembrete perturbador dos perigos colocados às crianças, que podem ser suscetíveis a predadores a apenas um clique de distância.

Redação

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