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Alerta Amber: a trágica história que deu origem ao sinal de emergência

Conheça a história por trás do Alerta Amber

No dia 13 de janeiro de 1996, Amber Rene Hagerman, de 9 anos de idade, entrou para as estatísticas de crianças desaparecidas e deu origem ao “Alerta Amber, mudando os Estados Unidos e depois outras partes do mundo para sempre.

Nos Estados Unidos, o’ Alerta Amber’ é distribuído através das estações comerciais de rádio, rádio na internet, rádio por satélite, estações televisivas e TV a cabo pelo Sistema de Alertas de Emergência e pela Rádio de Meteorologia NOAA (onde chamam de “Emergência de Rapto de Criança” ou “Alertas AMBER”). Os alertas são também enviados por email, sinais electrónicos de trânsito, outdoors comerciais electrónicos, e através de mensagens de texto por wireless.

Além disso, vários dispositivos eletrônicos, como por exemplo, os smartphones, já possuem a funcionalidade de habilitar o alerta. Porém, no Brasil, por exemplo, esta funcionalidade ainda não está ativa, se limitando aos Estados Unidos e alguns países da Europa.

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Alerta de busca na época do desaparecimento de Amber

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O caso que deu origem ao ‘Alerta Amber’

Naquele 13 de janeiro de 1996, Amber e seu irmão mais novo Ricky, de 5 anos de idade, foram visitar os avós acompanhados de sua mãe, Donna Whitson. Chegando lá, as duas crianças pegaram suas bicicletas, como sempre faziam, e seguiram até o estacionamento abandonado do mercado Winn-Dixie Store, que ficava a poucas quadras da casa e era famoso por reunir muitas crianças da vizinhança. O local sempre fora considerado um ambiente de lazer para os que moravam por perto.

Em um dado momento, Ricky ficou cansado da brincadeira e resolveu ir embora, porém a menina insistiu e acabou ficando mesmo sem o irmão. A mãe das crianças relata que interrogou o filho mais novo sobre onde a irmã estava assim que este entrou em casa, mandando-o de volta para que a buscasse no momento que descobriu que ele havia a deixado sozinha lá. Porém, quando Ricky chegou ao estacionamento, a irmã já não estava mais lá.

Ricky voltou imediatamente para casa e comunicou aos pais e aos avós que a menina não estava mais no local. Rapidamente todos se mobilizaram, entraram em seus respectivos carros e saíram às voltas pela vizinhança à procura da garota. Até então, eles só acreditavam que ela havia ido mais além do estacionamento, mas que estava tudo bem.

Com o carro, o avô das crianças, Jimmie, checou os locais por onde a garota costumava vagar na ida e volta para casa. Mas soube que algo tinha acontecido quando viu a quantidade de policiais que estavam no estacionamento. Ao se aproximar, Jimmie viu a bicicleta na neta abandonada.

Um vizinho identificado como Jim Kevil, na época com 78 anos, de seu quintal do outro lado da rua, testemunhou todo o sequestro de Amber. Segundo ele, a criança pedalava sozinha para cima e para baixo quando uma picape preta invadiu o estacionamento e dela saltou o seu sequestrador. Jim o descreveu como um homem alto, por volta de 1,80m, branco e entre 25 a 40 anos de idade. Ele agarrou a garota, que começou a gritar e a chutá-lo, a carregou para dentro do veículo e saiu acelerando.

A ação durou menos de dois minutos e Jim ligou para a polícia em seguida, mas, por mais rápido que tivessem atendido ao seu chamado, não encontraram rastros da garota e nem do sequestrador.

Corpo de Amber é encontrado 4 dias após o sequestro

Após descobrirem que Amber havia sido sequestrada, a família, parentes, amigos e vizinhos organizaram uma força-tarefa para encontrá-la, entrando em contato com o FBI, espalhando notícias pelos jornais e levando o caso para programas locais de televisão. Em pouco tempo, mais de 50 agentes federais e policias estavam nas ruas atrás de alguma pista.

No dia 17 de janeiro, 4 dias após o sumiço, o corpo de Amber Hagerman foi encontrado num riacho pelo cachorro de um transeunte atrás de um condomínio de apartamentos chamado Forest Hills, a cerca de oito quilômetros do local onde foi vista pela última vez.

O corpo da menina foi encontrado nu, exceto por uma meia que foi deixada em um de seus pés. A polícia constatou sinais de violência sexual, com múltiplos hematomas e machucados pelo corpo da menina. A causa de sua morte se deu por conta dos diversos cortes feitos em seu pescoço. Segundo a autópsia realizada, Amber foi mantida viva por pelo menos dois dias antes de ser assassinada e largada no fundo do riacho.

O investigador Mike Simonds, responsável pelo caso, explicou à época que a água corrente do riacho passando através do corpo nu da garota, somada as grandes tempestades dos últimos dias, removeram provas críticas que poderiam ser periciadas.

Apesar de buscas incessantes e mobilização mundial, a falta de informação, provas o suficientes e testemunhas, o motivo do sequestro e morte de Amber nunca foi resolvido, tampouco o paradeiro ou identidade de seu assassino.

Fonte: Megacurioso

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