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Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade provisória do ex-ministro Anderson Torres

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou mais um pedido de liberdade provisória do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.

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Na decisão, Moraes cita “fortes indícios” de que Torres teria participado da elaboração da “minuta golpista” encontrada em sua casa e da suposta operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para impedir que eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparecessem às urnas.

Ao justificar a presença dos requisitos para manter o ex-ministro na prisão, Moraes também apontou sua conduta omissiva quanto à permanência do acampamento dos manifestantes no SMU (Setor Militar Urbano) e seu possível envolvimento na autorização para mais de cem ônibus dirigirem-se ao referido SMU e prepararem-se para a prática dos atos antidemocráticos.

Moraes contraria pedido da PGR e mantém Anderson Torres preso

A determinação de Moraes contraria a Procuradoria-Geral da República (PGR), que na última segunda-feira (17) defendeu a revogação da prisão preventiva de Torres. A PGR entendeu que, considerando o estágio das investigações, poderiam ser aplicadas medidas diversas, como uso de tornozeleira eletrônica.

Mais cedo, Moraes determinou que a PF colha novamente o depoimento de Torres. A oitiva foi marcada para esta segunda-feira (24), às 14h, na sede da PF em Brasília.

Em outro despacho, o ministro determinou à PF que adote medidas após a divulgação de imagens, pela imprensa, que indicam a “atuação incompetente” das autoridades responsáveis pela segurança interna do Palácio do Planalto, inclusive com a omissão de agentes do GSI.

Fonte: Migalhas

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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