Terror em sala de aula: ameaça de massacre abala comunidade escolar em BH
No último final de semana circulou nas redes sociais uma suposta ‘Lista do Massacre’, que trazia nomes de possíveis escolas que seriam alvos de ataques na segunda-feira (10). A lista contava com o nome de escolas em 35 cidades mineiras, o que levou a uma falta em massa dos estudantes neste dia. Uma das escolas chegou a precisar cancelar as atividades curriculares em razão da quantidade de alunos ausentes.
Alguns pais contaram em entrevista concedida ao portal ‘O tempo’, que ficaram assustados após os últimos ataques em colégios e com a divulgação dessa lista preferiram deixar os filhos em casa.
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Lista do Massacre
Uma das escolas mineiras que constava na ‘Lista do Massacre’ divulgada nas redes sociais, foi a Escola Estadual Pandiá Calógeras, localizada no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Após tomarem conhecimento do fato, pais de alunos procuraram a Polícia Militar (PM) e a direção da instituição, e na segunda-feira (10) o local amanheceu com reforço policial.
Uma funcionária da escola relatou sobre o medo dos pais e dos alunos após a divulgação da lista:
“Os policiais já disseram que a escola está protegida, que seria uma fake news que os alunos receberam. Mas, é claro, que muitos pais ficaram com receio de mandar o filho hoje. O problema é que era semana de provas. Por isso, a prova que seria aplicada hoje foi remarcada para sexta-feira. Mas já atendi pais que disseram que, apesar de garantirmos que não tem nada acontecendo, insistiram em deixar os filhos em casa inclusive amanhã (terça-feira).”
Já o colégio particular Chromos Serrano negou que tenha havido intercorrência na frequência dos alunos na última segunda-feira, porém esclareceram que a segurança na portaria da instituição foi reforçada.
A presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), Valéria Morato, também se manifestou sobre os últimos acontecimentos e disse acompanhar com tristeza e indignação o medo que está sendo instaurando dentro das instituições de ensino.
“Queremos dizer aos professores e professoras que o sindicato está à disposição caso algum deles se sinta prejudicado, se sinta ameaçado. Estamos aqui para discutir uma escola em que caibam todos e todas: professores, estudantes e famílias. Queremos que possamos voltar a ter na escola a confiança que sempre depositamos nesse lugar de acolhimento, de solidariedade, de sociabilidde, de ensinamento e troca de conhecimento”, relatou a presidente do sindicato.
O governo de Minas Gerias também se manifestou sobre a suposta ‘Lista do Massacre’ e garantiu que “as mensagens de supostas ameaças em redes sociais, envolvendo escolas da rede estadual, estão sendo monitoradas e investigadas pelos órgãos competentes”.
Fonte: O tempo