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Ameripol: 16 países das Américas criam entidade policial integrada

Nesta quinta-feira (9), o Brasil e mais 15 países irão formalizar a criação da Ameripol (Comunidade de Polícias das Américas). A entidade terá atuação semelhante à da Interpol, na região das Américas.

O ministro da Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse um dia antes, na quarta-feira (8), que o objetivo é fortalecer o debate que abrange os países vizinhos.

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Imagem: Lula Marques/Agência Brasil

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De acordo com o ministro, a assinatura de formalização da entidade acontecerá em cerimônia no Ministério da Justiça, em Brasília. O acordo firmado envolveu o Ministério de Relações Exteriores e as embaixadas.

“Esse mecanismo é importante em face da transnacionalização do crime organizado. Então, tema como a lavagem de dinheiro hoje é essencialmente transnacional, que passa por cripto ativos”, afirmou Dino.

Ameripol também lutará contra crimes cibernéticos

O ministro disse que conversou com o presidente da Interpol, policial dos Emirados Árabes Unidos, sobre a “intensificação da cooperação policial sobre os crimes cibernéticos em geral, inclusive por intermédio de cripto ativos”. 

“Esse é um dos temas prioritários para a constituição da Ameripol tendo como secretário-geral, o diretor-geral da Polícia Federal do Brasil, delegado Andrei Rodrigues”, afirmou, em entrevista no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.

Acordo é assinado para combater lavagem de dinheiro

Flávio Dino e Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, assinaram nesta quarta-feira (8), um acordo de cooperação técnica para a criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra). O objetivo da cooperação é o combate à lavagem de dinheiro por grupos criminosos e, assim, asfixiar financeiramente tais organizações, especialmente as chamadas narcomilícias.

Dino afirma que fatos que acontecem no Brasil repercutem nos países fronteiriços e parte do que acontece neles, tem repercussão direta no Rio de Janeiro, por exemplo, e em outros estados.

“Não existe, na nossa visão, bala de prata, santo graal, não existe pedra filosofal, varinha de condão no tema difícil como segurança pública e políticas públicas em geral. Não temos essa ilusão, mas acreditamos que os resultados que estão ocorrendo vão se avolumar em função deste ajuste institucional”, destacou, valorizando também a parceria com o governo do Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

ebc

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