VÍDEO: anestesista desliga aviso sonoro de grávida durante estupro em sala de parto
Um vídeo divulgado pelo Fantástico, utilizado como prova contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por supostamente ter estuprado uma grávida durante o parto, desligando o aviso sonoro do aparelho que monitorava a gestante.
O julgamento dele começa a partir do dia 12 de dezembro, exatos cinco meses depois da prisão em flagrante do médico no Hospital da Mulher, na Baixada Fluminense.
Giovanni está aguardando o julgamento em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu, destinado a detentos com curso superior. Ele está isolado dos demais presos, por conta de ameaças que recebeu.
Vídeo mostra momento em que anestesista desliga aviso sonoro de grávida
O novo vídeo mostra que o anestesista colocou em risco a vida da paciente para ter a oportunidade de abusar dela.
As imagens, que foram registradas por um celular estrategicamente escondido num armário dentro da sala de parto, mostram ele fazendo sete aplicações de sedativos na vítima. Os peritos dizem que a quantidade de anestésicos extrapolou o que é habitualmente utilizado em uma cesariana. O vídeo foi utilizado no inquérito policial.
Conforme se vê no vídeo, após a aplicação excessiva de sedativos, alarmes sonoros começam a disparar (segundo perícia, os alarmes são do monitor multiparâmetro).
A perícia também demonstra que os alarmes podem corresponder à queda de saturação de oxigênio da paciente, porque, além da sedação e da falta de máscara de oxigênio, Giovanni ainda obstruiu as vias aéreas da vítima.
O barulho do alarme chama a atenção dos médicos que estão ali do lado.
O anestesista desativa o sinal sonoro, enquanto continua o estupro. O abuso dura aproximadamente dez minutos.
A defesa do anestesista, por sua vez, alega que a captação foi ilegal, porque foi produzida sem conhecimento dos envolvidos e sem autorização da Polícia ou do Ministério Público.
Todavia, a justiça não aceitou o argumento e aceitou a denúncia contra ele.
Giovani, que responde por estupro de vulnerável, será o último a ser ouvido e por meio videoconferência para evitar que sua presença intimide a vítima ou as testemunhas, por questões de segurança.
A audiência de instrução e julgamento pode durar no máximo 60 dias.
Fonte: G1