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Apreensões de fuzis disparam e revelam avanço do crime organizado

Aumento no número de fuzis ilegais apreendidos preocupa as forças de segurança de Santa Catarina

Em mais um ano de lutas contra a criminalidade, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC) de Santa Catarina revela um aumento preocupante na apreensão de fuzis ilegais. Segundo dados revelados, em 2022 foram apreendidas 19 armas desse tipo, número quase duas vezes superior ao registrado nos anos anteriores. As forças de segurança destacam a gravidade desse tipo de crime e o impacto nas taxas de homicídios do estado.

Anteriormente, em 2021, a contagem foi de 11 apreensões, enquanto em 2020 foram registradas 12 apreensões. Em comparação, essa alta recente demonstra uma tendência alarmante. Embora os dados de 2023 estejam mantendo a média de fuzis apreendidos até 2022, até o início de julho já foram retiradas de circulação mais 5 armas ilegais deste tipo. Porém, a origem ainda é desconhecida.

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Como essa apreensão de fuzis ilegais afeta a segurança pública?

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, a situação está alarmante: “O criminoso comum não usa fuzil. Isso é arma do crime organizado”, afirma. Além disso, observa-se uma correlação entre o aumento de homicídios no estado e a atuação das facções criminosas.

Em 2023, tanto a taxa de mortes violentas tem registrado elevação, quanto o número de operações policiais que resultam em apreensões de armas ilegais tem crescido. Tal cenário indica maior envolvimento de organizações criminosas na prática de crimes violentos.

O aumento da violência está concentrado em quais áreas de Santa Catarina?

O município de Joinville, no norte do estado, registrou o maior aumento de mortes violentas no primeiro semestre de 2023. No mesmo período, foram registrados 32 casos, aumento de 13 em comparação ao ano anterior. Após Joinville, vem Criciúma, Itapema e Balneário Piçarras. Oliveira acrescenta: “Há uma determinação geográfica desse aumento, que é Joinville”. Ele explica que a cidade, por ser próxima a Curitiba e atendida pela BR-101 em larga escala, acaba sendo palco de contendas entre facções criminosas pela posse do território, gerando mais violência.

Como as forças de segurança catarinenses estão combatendo esse problema?

Segundo Oliveira, as forças de segurança de Santa Catarina estão empenhadas em mapear a ação dessas organizações criminosas. Além disso, de acordo com os dados coletados, foi identificado um forte interesse das organizações criminosas em “lavar” dinheiro em Balneário Camboriú, devido ao alto valor dos imóveis locais.

O combate à criminalidade em Santa Catarina é constante e a apreensão de armas ilegais é um passo crucial para garantir a segurança da população. Diante dos desafios apresentados, as forças de segurança continuam seus esforços para neutralizar as ações criminosas no estado.

Redação

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