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4 das 21 armas furtadas do Exército podem estar em São Paulo: PM auxilia nas buscas

Investigação militar em curso: metralhadoras antiaéreas furtadas ainda não foram encontradas

A Polícia do Exército (PE) e a Polícia Militar estão atuando em conjunto em operações para tentativas de recuperação de armamento militar furtado. Mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em residências suspeitas de estarem abrigando tal armamento, situadas em uma comunidade em Guarulhos. Todavia, até o momento, quatro das armas, todas antiaéreas, calibre .50, ainda não foram encontradas. Além disso, não houve prisões de suspeitos até a última atualização desta notícia.

A operação conduzida sob autorização da Justiça Militar é uma atuação conjunta da Polícia do Exército, a tropa especializada do Comando Militar do Sudeste (CMSE), e do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Aproximadamente 45 militares do Exército e da Polícia Militar, além de oito viaturas especializadas, foram designados para esta operação.

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Imagem: Poder360

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Quem são os suspeitos do desvio das armas?

Relatos apontam para uma colaboração interna, uma vez que as autoridades afirmam que as armas foram retiradas do quartel por militares – seis deles são atualmente investigados sob suspeitas de envolvimento direto com o furto das armas. Após o desvio, o armamento teria sido negociado com facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), no Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.

O Comando Militar do Sudeste está investigando os crimes militares de furto, peculato, receptação e extravio no caso do sumiço do armamento. Segundo o Instituto Sou da Paz, esse caso de furto de 21 metralhadoras é o maior desvio de armas já registrado no Exército brasileiro desde 2009.

Quais são as repercussões e as próximas etapas desta investigação?

Na conjuntura atual, os militares suspeitos continuam exercendo suas respectivas funções normalmente. Uma vez que as prisões preventivas foram solicitadas pelo Exército à Justiça Militar, caso estas sejam decretadas, os militares serão conduzidos ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, situado em Osasco. Se julgados e condenados pela Justiça Militar, a pena pode variar desde 1 ano até mais de 30 anos de prisão.

Além disso, o Exército mantém a coleta de informações relevantes para a investigação, como impressões digitais encontradas nos locais de acesso às armas. O procedimento investigativo ainda está em andamento, assim como as buscas pelas metralhadoras furtadas.

Fonte: G1

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