Assassino Arrogante: Homem é condenado 45 anos após matar ex-mulher na Escócia
Condenado 45 anos depois: o homem que pensou ser "esperto demais" para ser capturado
Christopher Harrisson, um homem que fugiu da justiça por mais de quatro décadas após assassinar a ex-mulher, Brenda Page, acreditava ser “esperto demais” para ser capturado, segundo James Callander, detetive que auxiliou na prisão. Harrisson assassinou Page, uma cientista especialista em genética, em Aberdeen, Escócia, em 1978, um ano após a separação do casal.
Cerca de 37 anos após o crime, um novo indício surgiu: a presença de esperma em um cobertor encontrado na residência de Page apontava para Harrisson.
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O crime e o interrogatório
O corpo de Page foi encontrado em uma cama manchada de sangue em sua casa em 14 de julho de 1978. Harrisson, um cientista aposentado, foi detido nas horas seguintes ao crime. No entanto, por décadas, não havia evidências suficientes para concluir a autoria do assassinato.
Harrisson foi interrogado novamente em março de 2020, alegando não ter qualquer envolvimento com o homicídio. Contudo, acabou se enredando no próprio discurso e implicando a si mesmo.
Assassino condenado 45 anos após o fato
Em março de 2023, Harrisson foi considerado culpado de assassinato após um julgamento que durou 10 dias. Com pena de prisão perpétua, precisará aguardar 20 anos para poder solicitar liberdade condicional. Segundo Callander, o criminoso nunca imaginou ser preso quatro décadas após a morte de Page.
Brenda Page e Harrisson se casaram em 1972, mas se separaram apenas quatro anos depois. A vítima reclamava frequentemente da infelicidade no casamento e afirmava temer o marido.
Uma melhor compreensão da violência doméstica
De acordo com Detetive Callander, uma das mudanças notáveis no caso foi uma maior compreensão sobre a violência doméstica e o controle coercitivo exercido por Harrisson. Ele destaca que a violência doméstica era muito mais tolerada nos anos 70 e 80 e que a sociedade evoluiu consideravelmente nesse aspecto.
Chris Ling, sobrinho de Page, assim como a irmã da vítima, Rita Ling, compareceram ao julgamento diariamente, testemunhando o desfecho da longa busca por justiça.