Assassino da creche em SC tentou incriminar PM e prometeu fazer “coisa grande” para amigo
O autor da tragédia ocorrida na creche ‘Cantinho Bom Pastor‘, em Blumenau, no último dia 5 de abril, tentou apontar um Policial Militar como mandante do crime, porém as investigações, bem como a análise no celular apreendido contataram que o assassino agiu sozinho e que sofria de alucinações.
Leia mais:
24 anos do Massacre de Columbine: as lições aprendidas por Sue Klebold com seu filho atirador
Tribunal do Júri: O amor de um pai no banco dos réus
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Ronnie Esteves, o autor da tragédia treinava na mesma academia onde o PM era lutador de jiu-jítsu, porém, o policial sequer o conhecia, no entanto, o assassino tinha admiração e via o policial como uma figura de coragem, ao mesmo tempo em que criou uma narrativa de rivalidade com o PM que só existia na mente dele.
A polícia relatou ainda que pouco tempo antes do ataque à creche, o criminoso se encontrou com um amigo e conversou sobre a machadinha, sobre o padrasto e sobre uma perseguição. O amigo relatou ainda que ele disse que “faria algo grande, não disse o quê”.
Polícia Civil conclui inquérito sobre o ataque à creche de Blumenau
Por meio de uma coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (17), a polícia civil de Santa Catarina informou que o inquérito sobre a creche ‘Cantinho Bom Pastor’ foi concluído e que o assassino foi indiciado por quatro homicídios consumados e cinco tentados. Agora, o inquérito irá para o Ministério Público para que o órgão dê prosseguimento ao caso na esfera judicial.
As autoridades policial relataram que fizeram uma minuciosa análise de todos os dados do celular do acusado, inclusive dos dados que foram apagados, e que ficou comprovado que ele agiu sozinho, e não participava de nenhum grupo neonazista e nem que a sua ação tenha sido motivada por qualquer desafio proposto em grupos nas redes sociais.
Fonte: Carta Capital