Crueldade Oculta: O assassino em série que espalhou terror e enigma nos EUA nos anos 70
Quem olhava para ele não adivinharia. Alto, loiro, atlético, bem vestido e aparentemente apenas um homem comum nos bairros de classe média de Sacramento, EUA. Mas por trás dessa fachada se escondia um dos mais famosos serial killers da Califórnia dos anos 70: o Assassino do Estado Dourado.
Ele não chamava atenção e se misturava à multidão com facilidade. E esse anonimato servia para encobrir seus crimes brutais, geralmente cometidos à noite, para garantir a impunidade. As marcas de sua passagem eram terríveis: mais de dez assassinatos, pelo menos 50 estupros, e um rastro de terror que deixou muitas marcas na comunidade.

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Como ele atuava?
O Assassino do Estado Dourado possuía uma meticulosidade assustadora. Ele observava suas vítimas, estudava seus movimentos e planejava seus ataques. Inicialmente, escolhia casas onde estavam apenas mulheres sozinhas com crianças.
Entretanto, com o passar do tempo, sua ousadia e crueldade aumentaram: começou a invadir residências onde os maridos também estavam presentes. Eles eram deixados amarrados, enquanto suas esposas eram levadas para outro cômodo e estupradas. Caso ouvisse o barulho das louças colocadas nas costas dos homens caírem, matava ambos. Suas vítimas eram também alvo de suas ligações perturbadoras, onde ameaçava futuros crimes ou apenas deixava um silêncio mórbido do outro lado da linha.
Quem era este infame Serial Killer de EUA?
Foi só em 2018, quarenta anos depois de seus primeiros crimes, que o assassino foi identificado graças a testes de DNA: Joseph James DeAngelo, de 74 anos. Por ironia, ele trabalhou como policial em Auburn, na Califórnia, até ser demitido por pequenos furtos. Foi preciso quatro décadas para que ele fosse relacionado aos crimes e condenado à prisão perpétua.
Joseph James DeAngelo agora é conhecido como o Assassino do Estado Dourado e seu caso é um triste exemplo de como a maldade pode se esconder por trás de uma fachada de normalidade. Suas vítimas e seus crimes ainda causam medo e apreensão, mesmo tantos anos após suas atrocidades.
