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Aumento de 50% nos casos de crime por racismo no futebol brasileiro gera apreensão

Aumento significativo de casos de racismo no futebol brasileiro

Um levantamento recente revela que os casos de racismo no futebol brasileiro experimentaram um aumento expressivo de 50% em 2022, em comparação com o ano anterior, totalizando 233 casos. 

Essa análise faz parte do “Relatório da Discriminação Racial no Futebol”, que será apresentado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em colaboração com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

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Crescimento nas denúncias reforça a urgência do problema

racismo no futebol
Foto: Silvio Avila / AFP

Além do aumento quantitativo dos casos de racismo no futebol, o relatório destaca um crescimento nas denúncias de episódios racistas no futebol brasileiro. 

O número saltou de 64 em 2021 para aproximadamente 90 no ano subsequente. A divulgação oficial do documento está agendada para ocorrer durante uma reunião entre o diretor do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho, e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Este evento precede a partida entre Brasil e Argentina no icônico estádio do Maracanã.

Comprometimento da CBF e estratégias de enfrentamento

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, expressou seu comprometimento em enfrentar o problema, afirmando: “Estamos unidos ao Observatório da Discriminação Racial no Futebol, determinados a combater o racismo. 

O desafio é grande, mas iniciamos essa jornada transformando de maneira estruturada a postura da CBF diante desse crime. Deixamos para trás a passividade vista em gestões anteriores, agindo com determinação. 

A implementação de sanções desportivas e campanhas de conscientização tornou a CBF uma referência global e responsável por essa causa. 

O racismo é crime, e é por meio do trabalho que faremos do futebol um ambiente verdadeiramente inclusivo, como deve ser.”

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