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Avanço nas investigações sobre o assassinato de Marielle: Governador do RJ promete encontrar mandante do crime

Chegaremos ao mandante do assassinato de Marielle, afirma governador Cláudio Castro

Após a prisão de mais um suspeito no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, indicou que é um progresso importante na direção da determinação do mandante do crime. De acordo com Castro, a investigação está em andamento e qualquer avanço nos aproxima da justiça.

Castro salientou a importância da união de esforços para resolver o caso, que ele chamou de “um ataque à democracia”. “Esperamos que a prisão recente acelere a investigação”, afirmou.

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Quem é o novo suspeito envolvido no caso?

O suspeito, cujo nome não foi divulgado, foi preso nesta terça-feira por agentes da Polícia Federal. Ele teria papel relevante no planejamento e execução do crime, de acordo com informações preliminares da PF. Castro ressaltou que a detenção é um resultado do compromisso contínuo e do trabalho da Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro.

A posição da viúva de Marielle Franco

Contrastando com a opinião do governador, a viúva de Marielle, a vereadora Monica Benicio (PSOL), criticou a postura de Castro. Benicio se recusou a participar de uma reunião marcada pela Anistia Internacional com o governador, argumentando que ele não tem demonstrado comprometimento efetivo com as investigações.

Quais são os próximos passos na investigação?

Todo o empenho agora estará concentrado na identificação dos mandantes do crime. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirma que a delação recém-recebida contribuiu para a prisão do novo suspeito e pode ser fundamental para os futuros desdobramentos do caso. A promessa é de que haverá novas operações policiais nas próximas semanas, como informa o ministro.

A ideia de que a investigação arranha a superfície de um sistema de corrupção mais amplo e profundo também é uma hipótese considerada. A ligação entre mandantes do crime, milicianos e importantes atores do cenário político brasileiro poderá ser uma das chaves para desvendar o que de fato aconteceu no dia 14 de março de 2018, quando Marielle e Anderson foram brutalmente assassinados no centro do Rio de Janeiro.

Redação

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