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Confirmado: Estado da Bahia se torna rota do tráfico por localização geográfica; entenda

Aumento no tráfico de drogas na Bahia: uma análise das estratégias criminais e policiais

A Bahia tem sofrido um aumento significativo no tráfego de drogas, principalmente devido à sua vasta rede rodoviária. O advogado especialista em ciências criminais, Luiz Henrique Requião, apontou o papel das estradas como a principal via para a entrada de drogas no estado.

Os entes federativos da Bahia tiveram que lidar com o fato de o estado ser uma rota geográfica estratégica para os traficantes. A Bahia é cortada pelas duas maiores rodovias do país, a BR-116 e a BR-101, além da BR-324, que oferece acesso ao interior do estado.

BAHIA
Agentes policiais em operação contra o tráfico na Bahia

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Como a geografia e a demografia influenciam no tráfico de drogas na Bahia?

Requião destaca que a questão geográfica e a grande população do estado contribuem para este problema. Ele afirmou: “Essa posição geográfica nos torna visíveis no sentido desse trânsito de drogas, fora que a Bahia é um estado grande, é um estado de uma população significativa, que também tem um consumo muito significativo. É um local de distribuição e de consumo significativo”.

Qual o impacto do tráfico de drogas na segurança pública do estado?

O tráfico de drogas tem levado a um aumento na violência no estado. Somente em setembro de 2023, a Bahia registrou pelo menos 68 mortes durante confrontos – 65 delas de suspeitos de envolvimento com crimes, além de um policial federal, e dois militares.

Em 2022, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma apreensão recorde de drogas – quase 10 toneladas somente nas rodovias baianas. Referindo-se à cocaína, a PRF indicou um aumento de 148% (2.160 kg) no volume encontrado em comparação com o ano anterior (870 kg).

Qual a estratégia das forças de segurança na luta contra o tráfico de drogas na Bahia?

As forças de segurança têm trabalhado arduamente para combater esse problema crescente. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a Polícia Federal uniram forças para formar a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).

O acordo, que dura dois anos e pode ser prorrogado por mais dois, é responsável pela execução de ações de combate ao crime organizado responsável pelo tráfico de drogas. Desde o início de suas operações nas ruas, em 15 de setembro, as operações têm sido intensificadas na região.

Esses eventos dramáticos destacam a necessidade constante de soluções efetivas no combate ao tráfico de drogas na Bahia. As implicações vão muito além da violência imediata, afetando a saúde pública, a economia e a estabilidade social.

Fonte: G1

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