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Presidente do Banco Central pretende usar Inteligência Artificial para combater crimes ligados a lavagem de dinheiro

Tendo como figura principal o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e abordando a temática de combate à lavagem de dinheiro, trouxemos novidades e desafios que a inteligência artificial pode agregar para esse enfrentamento. Essas considerações foram expostas durante um seminário comemorativo dos 25 anos da lei que impede a prática de crimes financeiros.

A presença da inteligência artificial foi destacada por Campos Neto como uma solução auxiliar. Ele pontuou que, a despeito dos desafios, as tecnologias emergentes podem se transformar em poderosas aliadas no combate às operações financeiras ilícitas. Esta nova perspectiva foi apresentada ao público durante cerimônia realizada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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Imagem: Algar Tech

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Como a Inteligência Artificial pode auxiliar no rastreamento de recursos ilegais?

Adentrando ao campo das novas tecnologias, o presidente do BC comentou que o Brasil vem obtendo sucessos na área de monitoramento da origem de recursos ilegais. Ele sentencia: “Temos avanço em uma ampla agenda de novas tecnologias que têm o potencial de elevar a rastreabilidade das operações e tornar o combate e a prevenção dessas atividades ilícitas ainda mais efetivo”.

Campos Neto fez um balanço positivo dos avanços do país nas duas frentes: combate à lavagem de dinheiro e interrupção de recursos direcionados ao terrorismo. Como marcos significativos, citou a alinhamento brasileiro a diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Grupo de Ação Financeira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O que o futuro reserva para o combate à lavagem de dinheiro?

O presidente do BC reafirma o compromisso do Brasil em reprimir os crimes financeiros e testemunha a constante colaboração com os órgãos de controle. Declarou também que as parcerias têm trazido resultados significantes e apontou que o próprio Banco Central desempenhou um papel crucial, possibilitando grandes operações conduzidas pela Polícia Federal, o Ministério Público e vários outros órgãos de controle.

O Coaf, instituído em 3 de março de 1998, tem sido fundamental na identificação de operações financeiras suspeitas. Desde a entrada em vigor da lei de combate à lavagem de dinheiro, o Banco Central reportou 33 milhões de comunicações ao Coaf, sendo 5,5 milhões apenas no último ano. Este assistente tecnológico tem se mostrado um grande aliado no monitoramento de transações suspeitas, contribuindo significativamente no combate à lavagem de dinheiro.

Redação

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