Arquiteto morto por garoto de programa: banco alertou polícia sobre reconhecimento facial de ‘pessoa aparentemente falecida’
Banco Santander alerta a Polícia Civil de Goiás sobre uma tentativa de acesso a conta bancária usando o reconhecimento facial de um cliente falecido
Nesta semana, a Polícia Civil de Goiás foi alertada pelo banco Santander sobre uma tentativa de fraude que levou à descoberta de um crime. O banco notou um comportamento suspeito quando uma conta de cliente foi acessada através de reconhecimento facial usando a foto de um cliente falecido. O suspeito foi o garoto de programa, José Henrique Aguiar Soares, de 22 anos, acusado agora de assassinar um arquiteto de 65 anos.
Leia mais:
Polícia prende suspeitos de sequestro-relâmpago de cantor sertanejo no Goiás
MP Eleitoral pede investigação do deputado Pastor Isidório por crime de violência de gênero
Como o banco Santander reagiu?
Segundo a Polícia Civil, José Henrique matou o arquiteto se valendo do relacionamento pessoal entre os dois para roubar seu cartão bancário e tentar realizar diversas operações financeiras através da conta do falecido. Em uma dessas tentativas, José tentou usar a biometria facial do cliente já morto para autenticação. O banco imediatamente acionou as autoridades, permitindo assim a identificação do criminoso.
Qual foi o desfecho da investigação?
A Polícia Civil, com as informações fundamentais fornecidas pelo banco, conseguiu chegar ao assassino. Além da tentativa de acesso à conta bancária, José Henrique também teria usado o cartão do arquiteto para fazer compras em várias lojas. O banco Santander, seguindo a lei complementar no 105, compartilhou detalhes sobre estas transações fraudulentas com a polícia.
Qual foi o desdobramento do caso?
José Henrique, após cometer o crime, tentou forjar uma cena de suicídio para despistar qualquer suspeita sobre ele. Conforme o plano, ele voltaria ao apartamento e fingiria surpresa ao encontrar o corpo. No entanto, a polícia agiu rapidamente e conseguiu prendê-lo antes que pudesse executar esse plano macabro.
Em sua defesa, o acusado alegou que entrou em uma briga com a vítima e que durante o confronto físico, teria enforcado o arquiteto com as suas duas mãos. Contudo, a análise das evidências e das práticas fraudulentas expostas pelo banco Santander pode levar a uma conclusão diferente. O espaço ainda está aberto para a defesa do acusado apresentar sua versão dos fatos. O caso continua sob investigação.
Fonte: Metrópoles