Barbie, a boneca que foi parar nas mãos do FBI

O mundo dos brinquedos e das telonas vivenciou uma grande expectativa com a chegada do filme “Barbie” aos cinemas no último dia 20. Contudo, a boneca acumula algumas polêmicas em sua trajetória, entre elas um episódio que envolveu uma investigação do FBI.

A boneca, que é uma inspiração de uma personagem alemã destinada ao público adulto, se viu inserida em um contexto controverso quando o FBI emitiu um alerta relacionado a uma versão da Barbie equipada com uma pequena câmera de vídeo.

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O “Alerta de crime cibernético” e a Barbie Video Girl

Lançada no início de 2010, nos Estados Unidos e no Reino Unido, a “Barbie Video Girl” carregava uma pequena câmera de vídeo escondida em um medalhão em seu peito. Vendida por aproximadamente R$ 240, a boneca causou rebuliço quando o FBI emitiu um “alerta de crime cibernético”, temendo que o brinquedo pudesse ser instrumentalizado para produzir pornografia infantil.

Como funcionava a Barbie Video Girl?

A boneca tinha capacidade para fazer até 30 minutos de filmagem. As imagens podiam ser visualizadas em uma tela de LCD nas costas da Barbie ou transferidas para um computador via cabo USB. Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, não havia a possibilidade de transmitir as imagens diretamente para a internet, segundo a agência Reuters.

O FBI minimiza o alerta

Após o comunicado se tornar público, o FBI rapidamente retratou-se, assegurando que não havia nenhum caso conhecido de abuso envolvendo a boneca. Segundo Jenny Shearer, porta-voz do FBI, o objetivo do alerta era garantir a conscientização dos investigadores sobre “vias não convencionais” por onde imagens de pornografia infantil poderiam ser obtidas.

A fabricante da Barbie, a Mattel, também se manifestou na ocasião: “Os produtos da Mattel são projetados com as crianças e seus melhores interesses em mente. Muitos dos funcionários da Mattel também são pais e entendemos a importância da segurança infantil — é nossa prioridade número um.”