Bebê de 6 meses é internada após ser estrangulada; mãe é principal suspeita do crime
Conselheira tutelar leva a criança estrangulada para o hospital
Na madrugada do último domingo (6), uma bebê de apenas 6 meses foi estrangulada na cidade de São José do Calçado (ES), e a principal suspeita de ter cometido o crime é a mãe da criança, uma jovem de 20 anos. Segundo a ocorrência registrada pela Polícia Militar da região, os policiais foram acionados para prestar apoio à conselheira tutelar que estava no hospital.
Segundo os relatos da conselheira, o hospital entrou em contato com ela para que fosse averiguada uma denúncia de que uma mulher estaria em uma rua próxima agredindo uma criança de colo por meio de estrangulamento. A conselheira então foi para as ruas e encontrou a mãe e a bebê com sinais visíveis de violência no corpo. Ela relatou ainda que ao se deparar com a cena, imediatamente pegou a criança no colo e a levou para o hospital.
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Mãe da bebê acusa o seu companheiro das agressões
Enquanto a criança era atendida pelos médicos, a mãe acusou o seu atual companheiro das agressões. Porém, segundo a Polícia Militar, ao ser questionada sobre as agressões, a mulher “apresentou desconexão pelos fatos narrados, demonstrando evidentes sinais de embriaguez, como perturbação na fala, odor etílico e falta de equilíbrio”.
Após o ocorrido, a PM localizou o padrasto da criança que alegou negou o crime e disse que a mulher saiu de casa no sábado, às 17 horas, e só retornou na madrugada de domingo, por volta de 1 hora, “completamente alterada”, e agrediu a filha.
O homem relatou ainda que chegou a intervir e tirou o bebê da mãe, o que causou lesões nas mãos dele. Mesmo assim, depois a mulher foi para a rua com a filha e ele não as viu mais.
Polícia investiga o caso
O caso foi encaminhado para a Delegacia de Alegre, e segundo a polícia civil, a mãe e o padrasto da criança assinaram um termo circunstanciado por maus-tratos e foram liberados em seguida sob o compromisso de comparecessem em juízo. O caso segue sendo investigado pelas autoridades.

Fonte: Folha Vitória