Caso Bernardo: Leandro Boldrini volta a cumprir pena na cadeia
Leandro Boldrini, pai de Bernardo, retirou a tornozeleira eletrônica e voltou a cumprir pena em regime semiaberto em presídio de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Pai do garoto assassinado em 2014 no município de Três Passos, Leandro foi condenado a 31 anos e oito meses pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica.
Bernardo Boldrini foi morto ao receber um sedativo da madrasta, Graciele Ugulini, aos 11 anos. O corpo do garoto foi encontrado após dez dias no matagal do município vizinho.
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Boldrini está preso desde 2014 e por ter trabalhado durante a pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas e já ter cumprido dois quintos da condenação, teve direito à progressão para o regime semiaberto. Desde julho, o médico vinha utilizando tornozeleira eletrônica pela falta de vagas no semiaberto na região metropolitana de Porto Alegre.
A decisão de Leandro Boldrini de voltar ao regime semiaberto se deve pela mudança do condenado à cidade de Santa Maria, onde o processo foi reavaliado. A decisão foi da 3° Câmara Criminal, respondendo um pedido do Ministério Público .O advogado de Boldrini, Ezequiel Vetoretti, disse que Leandro se apresentou voluntariamente para cumprir o resto da pena.
Os réus do Caso Bernardo
Dos quatro condenados pelo Caso Bernardo, somente Graciele não tem direito a ingressar no regime semiaberto. Condenada a 34 anos e sete meses, ela poderá pedir progressão em 2026. Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, foi condenada a 22 anos e dez meses e está em regime semiaberto desde maio de 2022. Seu irmão, Evandro Wirganovicz, que nega até hoje o envolvimento, foi condenado a 9 anos e seis meses. Ele está em liberdade condicional.