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‘A besta de Jersey’: conheça a verdadeira história macabra de Edward Paisnel

Os horrores da Besta de Jersey, o serial killer que assombrou a Ilha de Jersey

Entre os terríveis episódios da história criminal, encontram-se os atos chocantes do assassino em série conhecido como a “Besta de Jersey”. Tal figura surgiu na década de 1960, transformando a ilha de Jersey, no Canal da Mancha, em um cenário aterrador para mulheres e crianças. A Besta de Jersey, cujo nome verdadeiro era Edward Paisnel, permaneceu oculto por uma máscara de borracha e uma peruca de mulher, cometendo terríveis crimes de agressão física e sexual contra os mais frágeis e desprotegidos da ilha.

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Sobre Edward Paisnel, a Besta de Jersey

Paisnel, pai de três filhos, fora considerado um membro respeitado de sua comunidade. Distinto por seu compaixão pelos menos favorecidos, chegou a se fantasiar de Papai Noel em eventos comunitários, cativando as crianças que posteriormente se tornariam suas vítimas. O desmascaramento de Paisnel como a Besta de Jersey, portanto, agitou profundamente a comunidade, deixando marcas indeléveis naqueles que acreditavam em sua falsa identidade.

O horror dos crimes

Paisnel costumava rondar pelos bairros escuros da ilha, atacando mulheres e crianças em momentos de vulnerabilidade. Sua tática era invadir as casas quando as vítimas estavam sozinhas e levá-las para os seus sombrios atos mórbidos. Várias contas relataram situações assustadoras, como a de crianças acordando durante a noite e vendo um homem vestido com máscara de borracha observando-os.

A Besta de Jersey e sua obsessão mórbida

Edward Paisnel não apenas deixou uma marca de terror com seus crimes violentos, mas também revelou uma faceta perturbadora como um devoto do satanismo. Ele mantinha um santuário para Satanás, onde realizava rituais macabros e sacrifícios de animais. Além disso, Paisnel tinha uma fixação pela figura de Gilles de Rais, um assassino e ocultista francês do século XV, acusado de sacrificar crianças para o diabo.

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A descoberta da identidade da Besta

A máscara de Paisnel caiu em dezembro de 1971 quando foi preso por ultrapassar um sinal vermelho em um carro roubado. A polícia descobriu seu traje sinistro, composto por uma coat cravejado de unhas, acompanhado de uma peruca e uma máscara de borracha horripilante no banco de trás do veículo. Tal descoberta levou a uma investigação que culminou na confirmação dos terríveis atos cometidos por Paisnel. Ele foi condenado por 13 acusações de agressão, estupro e sodomia, sendo sentenciado a 30 anos de prisão.

O caso da Besta de Jersey nos serve como um lembrete constante de que, muitas vezes, o mal reside onde menos esperamos, oculto sob uma máscara de normalidade. Este episódio macabro da história permanece como um exemplo emblemático das atrocidades que um assassino em série pode cometer, causando mais do que apenas danos físicos, mas traumas psicológicos profundos em suas vítimas e na sociedade como um todo.

Redação

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