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Bituca de cigarro ajuda polícia a descobrir autor de crime cometido há mais de 50 anos nos EUA

A polícia norte-americana desvendou a autoria da morte da professora Rita Curran, morta aos 24 anos, 52 anos após o crime, graças a uma bituca de cigarro que foi jogada ao lado do corpo e que ainda possuía evidências de material genético.

Segundo o Jornal de Notícias, de Portugal, um cruzamento de análise de amostras de DNA permitiu que a polícia descobrisse que o autor do crime foi o vizinho da professora, identificado como William Deroos, naquele momento com 31 anos.

cigarro
Polícia norte-americana desvenda crime com ajuda de bituca de cigarro

Bituca de cigarro foi jogada perto do corpo da vítima após o assassinato

O crime em questão aconteceu na noite do dia 20 julho de 1971. A vítima morava no andar de baixo e o autor do crime no andar de cima de um edifício na cidade de Burlington, Nova Jersey. No dia do crime, William Deroos teria dito a sua esposa que iria dar uma caminhada, e ao voltar disse a ela para informar que ele passou cerca de 1h10min fora de casa.

Desde então o caso seguia sem solução, até que em 2019 uma equipe de inspetores, oficiais, técnicos e outros profissionais começaram a trabalhar novamente no caso como se tivesse acontecido naquele ano. A maior evidência que eles tinham era a bituca de cigarro encontrada junto ao corpo da vítima.

As autoridades determinaram a realização de um teste de perfil de DNA de quem tinha fumado aquele cigarro, mas o resultado não correspondia a nenhuma amostra existente nos bancos de dados americanos. Os agentes então resolveram contratar uma empresa de testes de DNA e as amostras foram comparadas com o material genético submetido a empresas comerciais de testes de DNA pelo público em geral.

Desta forma, em agosto do ano passado, os detetives de Burlington foram informados de que a amostra, que perpassou parentes dos dois lados da família de Deroos, o apontava como o culpado, apesar de seu material genético não ter perfil de DNA registado no sistema do país.

“Estamos todos confiantes de que William Deroos é responsável pelo assassinato agravado de Rita Curran, mas como morreu num quarto de hotel de overdose de drogas, não será responsabilizado pelas suas ações. No entanto o caso será encerrado. Afirmou ao o inspetor da polícia James Trieb, comandante do Departamento de Serviços de Investigação, em conferência de imprensa na manhã desta terça -feira”.

 A ex-esposa de Deroos confessou que havia mentido para os investigadores que estavam a frente do caso na época do crime sobre a saída do marido do apartamento naquela noite. Uma outra ex-esposa também foi ouvida e relatou aos policiais que ele tinha propensão para “explosões repentinas de violência”

Fonte: O Globo

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