Mais um Bolsonaro na mira da polícia: operação visita casa do filho 04 nesta quinta (24)
Jair Renan é o filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal (PL)
Nesta manhã de quinta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal está executando cinco ordens judiciais para realizar buscas e apreensões. Um dos indivíduos alvo dessas ações é Jair Renan, o filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal (PL).
Além disso, os agentes estão executando dois mandatos de prisão como parte de uma operação que visa desmantelar um grupo suspeito de envolvimento em atividades ilícitas, como estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. No caso específico de Jair Renan, os mandatos foram emitidos para serem cumpridos em duas localidades ligadas a ele.
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Uma dessas localidades se encontra em um bairro de alto padrão em Brasília, enquanto a outra está em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Um dos indivíduos alvo de prisão imediata na operação que foi iniciada hoje é Maciel Carvalho, de 41 anos. Segundo as investigações, ele é apontado como o cérebro por trás do esquema e já foi alvo de outras duas ações realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal neste ano, nomeadamente as operações “Succedere” e “Falso Coach”. Maciel também já tinha sido detido em janeiro do mesmo ano.
A Polícia Civil destacou que o principal investigado é o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro
A Polícia Civil ressaltou que o foco principal das investigações, Jair Renan, e um dos seus cúmplices, criaram uma identidade fictícia chamada Antonio Amancio Alves Mandarrari. Essa identidade falsa foi usada para abrir contas bancárias e atuar como fachada em empresas, na condição de laranja.
Os agentes de polícia também descobriram que os suspeitos falsificaram registros de faturamento e outros documentos relacionados às empresas sob investigação. Eles usaram informações de contadores sem autorização obrigatória, inserindo declarações fraudulentas e conduzindo transações financeiras suspeitas entre si, inclusive com promessas de transferências de fundos para o exterior.
Fonte: Meia Hora