Boneca do PCC presa por golpe do pix no DF
Operação labao desarticula esquema de “golpe do Pix” ligado ao PCC
Em uma manhã marcada por ações coordenadas da Polícia Civil, Kezya Moura Colodeto, apelidada de “Boneca”, foi presa nesta quinta-feira, acusada de envolvimento em uma sofisticada operação de estelionato conhecida como “golpe do Pix”. A operação, chamada Labao, mirou indivíduos ligados à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), destacando as complexas relações entre crimes organizados e fraudes bancárias digitais.
A prisão de Boneca lança luz sobre a realidade muitas vezes sombria do cibercrime e suas conexões com organizações criminosas estabelecidas. O perfil social de Colodeto, onde ela paradoxalmente afirmava que “o crime não compensa”, serve como um lembrete da dualidade que muitos indivíduos enfrentam nos submundos criminosos.
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Quem é Kezya Moura Colodeto e sua conexão com o PCC?
Residente em Goiânia e mãe de uma filha, Kezya, também conhecida no submundo pelo alcunha de “Boneca”, é apontada como companheira de um membro influente do PCC, demonstrando as ramificações familiares e sociais do envolvimento em organizações criminosas. Sua prisão destaca a abrangência da Operação Labao, que desde sua iniciação em abril deste ano, vem desbaratando uma rede complexa de fraudadores.
Como o “golpe do Pix” se aprofundou nos esquemas do PCC?
A investigação, que começou em 2021 após um homem ter enganado a mãe de um amigo solicitando transferências que somaram R$ 16,4 mil, revelou a profundidade e a sofisticação das fraudes eletrônicas modernas. Os métodos usados pela quadrilha, que envolviam a usurpação de identidades e manipulação digital, chamam a atenção para a necessidade de estratégias de segurança cibernética mais robustas, tanto por parte das instituições financeiras quanto dos usuários individuais.
Impacto da Operação Labao na segurança digital
O sucesso da Operação Labao, marcado pela prisão de três cabecilhas do esquema e pelo indiciamento de 18 pessoas, não somente sublinha as capacidades investigativas da Polícia Civil, mas também serve como um alerta para o público em geral sobre os riscos associados às transações digitais. A operação utiliza técnicas avançadas, incluindo o afastamento de sigilos bancários e interceptações telefônicas, ressaltando a importância da cooperação interinstitucional na luta contra o cibercrime.
A prisão de “Boneca” e a contínua desarticulação do “golpe do Pix” relacionado ao PCC, demonstram não apenas a eficácia das forças de segurança na proteção da sociedade, mas também a necessidade de uma vigilância constante e de uma adoção mais ampla de práticas seguras de internet pelos cidadãos. A luta contra o cibercrime é contínua, requerendo a colaboração de todos os setores da sociedade para garantir um ambiente digital mais seguro para todos.