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Ex-Ministro Braga Netto é acusado de envolvimento em planejamento de golpe, indica PF

Ex-Ministro Braga Netto deve estar envolvido em tentativa de golpe, sugere investigação da PF

A Polícia Federal (PF) revelou nesta quinta-feira (8) indícios de que o ex-Ministro Walter Souza Braga Netto estaria envolvido em discussões sobre um potencial golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro. O ex-militar, que também concorreu ao cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas últimas eleições, discutiu a possibilidade de golpe por meio de mensagens de celular com Ailton Barros, candidato do PL, partido de Bolsonaro.

Ex-Ministro Braga Netto é acusado de envolvimento em planejamento de golpe, indica PF
Imagem: Reuters

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Omissão e Indecisão: a Reclamação de Braga Netto

As mensagens, trocadas em dezembro de 2022, foram apreendidas durante uma operação da PF que visa desvendar uma tentativa de golpe militar no país. Em uma das mensagens, Braga Netto demonstra insatisfação com a não adesão do Gen. Freire Gomes ao suposto golpe. “Infelizmente tenho que dizer que a culpa pelo que está acontecendo e acontecerá é do Gen. Freire Gomes. Omissão e indecisão não cabem a um combatente”, escreveu o ex-ministro.

Aptonia de Bolsonaro perante o TSE

Além de Braga Netto, Jair Bolsonaro também se tornou alvo da investigação da PF. O ex-presidente, que teve o passaporte apreendido, já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e, por essa razão, está inapto a concorrer em eleições até 2030.

Esquema Organizado para Desacreditar Instituições

Dentre as evidências recolhidas pela PF, estava uma minuta de decreto presidencial preparada para viabilizar o golpe de Estado. O documento previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Além de coletar provas concretas de uma tentativa de golpe, a investigação da PF visa desvendar um esquema organizado para desacreditar as instituições do país, incluindo a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.

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