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Brasil adere à convenção de Budapeste contra crime cibernético

Foi divulgada na última quarta-feira (30) que o Brasil depositou, junto ao Conselho da Europa, carta de adesão à Convenção sobre o Crime Cibernético, mais conhecida como Convenção de Budapeste.

Com isso, conclui-se o processo de acessão do país ao acordo, que tem por objetivo facilitar a cooperação internacional no combate aos crimes cibernéticos. A informação foi divulgada em nota conjunta do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Palácio do Itamary, sede do Ministério das Relações Exteriores. Imagem: Governo Federal

Brasil na convenção de Budapeste

A convenção de Budapeste a qual o Brasil agora faz parte, reúne países que compartilham casos de cooperação internacional contra uma ampla variedade de crimes cibernéticos.

Somando-se a 67 membros, o Brasil agora poderá contar com ferramentas adicionais para combater o crime cibernético, que exige meios de cooperação internacional céleres, mediante os quais os órgãos responsáveis possam requerer e compartilhar as provas necessárias.

Desta maneira, as autoridades investigativas brasileiras terão acesso mais ágil a provas eletrônicas produzidas sob jurisdição estrangeira, o que facilitará a persecução penal.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal, o Brasil foi o 5º país do mundo que mais sofreu com crimes cibernéticos. Além disso, segundo o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Isaac Sidney, o setor bancário tem sido um dos mais atingidos, ele revelou que, nos últimos dois anos, as tentativas de fraudes bancárias somaram R$ 8 bilhões. Desse montante, os criminosos tiveram êxito em R$ 2 bilhões em fraudes e na aplicação de golpes em clientes, depositantes e investidores.

Fonte: O tempo

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