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Brasileiras continuam presas por tráfico na Alemanha mesmo após Polícia Federal inocentá-las

As brasileiras Kátyna Baía, empresária de 44 anos e Jeanne Paolini, veterinária de 40 anos, estão presas na Alemanha após terem as suas malas trocadas no aeroporto de Guarulhos por bagagens com conteúdo entorpecente.

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A prisão das mulheres aconteceu no dia 4 de março e mesmo depois da Polícia Federal ter constatado por meio das imagens de segurança do aeroporto de Guarulhos que a dupla brasileira é inocente, elas seguem presas em Frankfurt há mais de um mês.

De acordo com a Polícia Federal, eles estão encaminhando todos os andamentos do inquérito para as autoridades alemãs, inclusive trechos das imagens de segurança que mostram o momento em que uma funcionária da Gol realiza a troca das bagagens.

Apesar disso, ao passarem por uma audiência de custódia na justiça alemã, as autoridades condicionaram a soltura das brasileiras ao envio das provas produzidas pela PF diretamente pelo governo do Brasil. O pedido foi atendido pelo Ministério da Justiça e das Relações Exteriores na última quinta-feira (6), pouco depois de um mês da prisão de Kátyna e Jeanne. A expectativa da defesa é que a análise das provas seja feita a partir desta terça-feira (11/4).

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Brasileiras são presas após terem malas trocas no aeroporto de Guarulhos

Polícia Federal desvenda grupo criminoso que trocou as malas das brasileiras

De acordo com a defesa das brasileiras, no momento da prisão elas chegaram a apresentar provas de que as malas despachadas no embarque pesavam menos de 20 quilos, quantia encontrada pelas autoridades em cada uma das bagagens. No entanto, os policiais alegaram que essa era apenas uma das provas e efetuaram a prisão das mulheres.

Ao investigar o caso, inicialmente a Polícia Federal do Brasil já constatou que as bagagens que chegaram no nome de Kátyna e Jeanne não eram as mesmas que haviam sido despachadas pois, pelas imagens é possível perceber que a mala despachada por Kátyna era preta, decorada com alto-relevo geométrico, enquanto a de Jeanne era rosa claro, com zíper da mesma cor. Já uma das bagagens apresentadas pela polícia em Frankfurt é cinza e sem relevo decorativo, enquanto a outra tem um tom de rosa metálico, com zíper preto.

Além disso, a PF apurou nas imagens que funcionários terceirizados trocavam as etiquetas das malas, de forma aleatória, para enviar cocaína para o exterior. Cinco pessoas já foram identificadas e presas, e uma funcionária da Gol confessou fazer parte do esquema criminoso.

Fonte: G1

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