Recomeço após o pesadelo: Irmã de brasileira presa relata exaustão emocional após soltura na Alemanha
A irmã de uma das brasileiras que foi presa por engano na Alemanha após ter a sua bagagem trocada por uma mala com conteúdo entorpecente no aeroporto de Guarulhos, relatou sobre a situação após as mulheres serem soltas e liberadas para retornarem ao Brasil.
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Lorena Baía é irmã de Kátyna Baía, que ficou detida em um presídio feminino alemão junto com Jeanne Paollini, com quem é casada, até o governo brasileiro enviar as provas da inocência das mulheres para as autoridades alemãs.
De acordo com a Polícia Federal, eles enviaram todos os passos da investigação e os vídeos que comprovaram a troca de bagagem das brasileiras, porém, as autoridades alemãs exigiram que a documentação fosse enviada pelo governo brasileiro, o que aconteceu por intermédio do Ministério da Justiça e das Relações Exteriores na última quinta-feira (6).
A prisão de Kátyna e Jeanne aconteceu no dia 5 de abril e foram liberadas na última terça-feira (11). De acordo com a advogada das brasileiras, elas retornam ao Brasil na próxima terça-feira (18), e embora estejam resolvendo algumas questões na Alemanha, se desejarem, elas podem antecipar o voo.
Brasileiras são presas por tráfico na Alemanha
A investigação da Polícia Federal constatou que um grupo criminoso com integrantes que trabalham como terceirizados no aeroporto, mudavam a etiqueta de malas de forma aleatória com a intenção de enviar drogas para o exterior. Foi o que aconteceu com as brasileiras que embarcaram para a Alemanha.
Após receberem as provas produzidas pela Polícia Federal do Brasil, as autoridades Alemãs soltaram as brasileiras de imediato. Sobre o caso, a advogada que acompanhou o caso relatou:
“Estamos acompanhando os desdobramentos do processo judicial aqui na Alemanha. Gostaríamos de ressaltar que foi um marco histórico. O Ministério Público solicitou a soltura das duas, de imediato, encaminhando o pedido direto para o presídio.”
Após a liberação das brasileiras, elas postaram uma foto na companhia da advogada Luna Provázio, da irmã de Kátyna, Lorena Baía e da mãe de Jeanne, Valéria Paolini.
“A meninas ainda precisam descansar, estão desgastadas emocionalmente. Durante o tempo que passaram na prisão, elas foram privadas de sono. Elas precisam de alguns dias para ter um sono reparador e encontrar apoio e aconchego”, relatou Lorena Baía.
Fonte: G1