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Bruno Krupp é liberado com condições após ordem do STJ

Modelo Bruno Krupp: o que levou à concessão de liberdade provisória e quais são as medidas cautelares?

A liberdade provisória concedida ao modelo Bruno Krupp pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última segunda-feira (27) gerou grande repercussão. Essa decisão, tomada pelo ministro Rogerio Schietti Cruz, veio acompanhada de uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e entregues pelo advogado Ary Litman Bergher. Neste contexto, é importante entender tudo o que está envolvido nesse caso e como a situação do modelo se desdobrará a partir dessa decisão.

Quais foram os argumentos da defesa para a concession de liberdade provisória?

A defesa de Bruno Krupp argumentou que o modelo estava sofrendo coação ilegal pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que não teria analisado seus pedidos de soltura adequadamente. Além disso, a defesa alegou que Krupp é réu primário, possui bons antecedentes e já estava preso há oito meses. Outro fator mencionado foi que ele deixou de ser réu em um processo no qual era acusado de estelionato, trazendo novas nuances ao caso atual.

O ministro Rogerio Schietti Cruz acolheu os argumentos da defesa e destacou que a revogação do mandado de prisão não altera o curso do processo.

Bruno Krupp
Imagem: enfoco

Quais são as medidas cautelares impostas para Bruno Krupp?

Além do uso obrigatório da tornozeleira eletrônica, Bruno Krupp terá de cumprir outras medidas cautelares, como:

– Entregar seu passaporte;
– Comparecer mensalmente em juízo;
– Ter seu direito de dirigir suspenso;
– Ficar proibido de tentar obter nova permissão ou habilitação para dirigir.

O descumprimento de qualquer uma dessas medidas pode resultar na volta imediata à prisão.

Quando Bruno Krupp deve deixar a prisão?

O juiz Gustavo Gomes Kalil, responsável pelo processo em primeira instância, já emitiu o alvará de soltura, que deve ser cumprido nesta quarta-feira (29).

Na primeira audiência de instrução do caso, em novembro do ano passado, o modelo admitiu que dirigia a mais de 100 Km/h no momento do atropelamento de João Cardim, mas se recusou a responder perguntas do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital. Krupp estava preso desde agosto, após ser acusado de homicídio com dolo eventual.

Qual é a situação atual do processo contra Bruno Krupp?

Bruno Krupp se tornou réu no processo após o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitar a denúncia do Ministério Público. O réu é acusado de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar no atropelamento de João Cardim no dia 26 de agosto.

Em sua decisão, o magistrado comentou sobre a manutenção da prisão preventiva: “Destaco ainda que, conforme informado pela SEAP, quanto ao estado de saúde, o acusado está ‘melhor que no início da internação’. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva”.

Agora, com a decisão favorável do STJ, Bruno Krupp aguarda a efetivação da liberdade provisória e o cumprimento das medidas cautelares impostas pelo tribunal. O caso segue em andamento e gera grande expectativa na sociedade e na imprensa.

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