Cães policiais do Pará recebem treinamento para detectar explosivos na COP 30
Cães da Polícia Militar do Pará (PM-PA) estão recebendo treinamento especializado em detecção de materiais explosivos. Esta ação faz parte da preparação para a Conferência das Partes (COP) 30, que acontecerá em Belém em 2025.
O treinamento dos cães está sendo conduzido pelo Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar. O objetivo é aprimorar a capacidade dos cães de detectar odores específicos de explosivos, agilizando a resposta em casos de ameaças.
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Segundo o comandante do batalhão, tenente e coronel Sullivan, a confiabilidade desses animais será fundamental para garantir a segurança dos participantes da COP 30.
Uma ferramenta a mais para a segurança pública
De acordo com o comandante, o uso dos cães em eventos de escala internacional como a COP 30 amplia a capacidade de resposta da segurança pública em situações específicas.
O kit de adestramento para cães farejadores chegou ao batalhão em fevereiro, resultado de uma parceria com a Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL). Em seu treinamento diário, os cães devem identificar e indicar o local onde itens e pós explosivos foram escondidos.
Cooperação entre esferas de segurança
A entrega do material foi realizada pelo coronel Rodrigo Goretti, comandante da Base Aérea de Belém, com transporte feito pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo o comandante Sullivan, a ação representa a capacidade operacional conjunta entre órgãos de segurança e defesa das esferas estadual e federal. O objetivo é fortalecer ações de segurança e garantir a execução efetiva da COP30 no Pará.
Treinamento dos cães é inspirado em eventos passados
A Polícia Militar informou que essa iniciativa se inspirou em ações de segurança realizadas durante a Conferência Diálogos da Amazônia, em 2023. Na ocasião, foram realizadas varreduras de locais de eventos e veículos utilizados por autoridades internacionais em busca de explosivos.
As operações incluíram a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) em cooperação com a Polícia Federal. Essas ações integradas representam, segundo o comandante, um legado importante para a sociedade paraense na eficiência do policiamento em operações sensíveis e complexas, como as varreduras antibombas.
Fonte: G1