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Candy Montgomery, a assassina do machado, matou amiga com 41 golpes e foi absolvida; conheça todos os detalhes do caso

Candance Lynn Montgomery nasceu em 15 de novembro de 1949 e, desde sempre, foi bastante religiosa. Sua família fazia parte da Igreja Metodista e, seguindo as regras de sua crença, se casou com o engenheiro eletrônico Pat Montgomery, com quem teve dois filhos. 

A vida de Candy era pacata, com uma típica rotina de uma dona de casa moradora de Wylie, Texas. Professora de religião da comunidade e dona de uma pequena empresa de decoração, ela era bastante admirada e querida pelos colegas de igreja. 

Até que, em um dos encontros religiosos, ela conheceu um outro casal que também frequentava os cultos, os Gore. Então, Candy se tornou amiga de Betty, uma professora do primário casada com Allan Gore, com quem teve uma filha. 

No entanto, os laços de amizade não impediram que durante um jogo de vôlei promovido pela igreja no verão de 1978, Candy e Allan se conhecessem e se sentissem atraídos um pelo outro.

Caso extraconjugal de Candy e Alan resultou na morte de Betty Gore com 41 machadadas

Mesmo sendo contra os dogmas da religião, os dois começaram um caso extraconjugal. 

Posteriormente, a assassina contou que os amantes estabeleceram algumas regras para que o romance desse certo: estava decidido que entre eles aconteceria apenas sexo, a cada duas semanas, em um motel.

O relacionamento fora do casamento começou a ficar abalado quando, mesmo traindo a esposa, Allan teve a sua segunda filha com Betty, em julho de 1979. A esposa de Allan teve depressão pós parto e ele resolveu dar fim ao seu relacionamento com Candy para poder dar mais atenção a esposa.

Quando Candy foi visitar Betty, um ano depois, em junho de 1980, as duas tiveram uma discussão, eis que Betty a confrontou para saber sobre o caso extraconjugal. Neste momento Candy teria matado Betty com 41 machadadas.

Após a morte, a investigação demonstrou que a principal suspeita do caso era Candy, tendo em vista o caso que ela tinha com o marido da amiga. Em julgamento, no entanto, ela foi absolvida, alegando que os golpes teriam sido para auto defesa, eis que Betty teria a atacado.

Fonte: Aventuras na História

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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