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Cartel Mexicano – dos mais violentos da história – está vindo para o Brasil e preocupa autoridades

A ABIN alerta para a possível expansão dos cartéis Sinaloa e Jalisco Nueva Generación (CJNG) no Brasil

Em relatório recentemente publicado pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), destaca-se a crescente preocupação com a potencial instalação dos cartéis mexicanos Sinaloa e Jalisco Nueva Generación (CJNG) em território brasileiro. A análise efetuada sugere uma possível parceria entre essas organizações criminosas e o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.

Segundo relatos, o CJNG, originário de um racha do cartel de Sinaloa, é conhecido pelo seu método extremamente violento de ação, recorrendo a estratégias agressivas contra seus rivais e contra as forças de segurança. É através desta abordagem brutal, que o CJNG tem conseguido expandir a sua influência desde a costa do Pacífico até o Golfo do México.

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Por que a ABIN teme a integração do CJNG no Brasil?

A grande questão que preocupa a ABIN é a aliança em potencial entre o CJNG e o já estabelecido PCC no Brasil. Tal parceria é preocupante pela própria natureza do CJNG, que além de estar envolvido com o tráfico de drogas, também atua em crimes de extorsão, sequestro, roubo de veículos e tráfico de armas. Esta diversificação das atividades criminais, associado ao método agressivo de ação, é um sinal de alerta para as autoridades brasileiras.

Quais as consequências possíveis desta expansão?

A chegada do CJNG ao Brasil poderá ter implicações preocupantes para a segurança do país. O cartel é conhecido não apenas pela violência com que atua, mas também por suas sofisticadas operações de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. Estes serviços são oferecidos inclusive a outros grupos criminosos e empresas, constituindo um reforço estrutural para a economia ilegal que já existe no Brasil.

Quais as evidências desta expansão?

Segundo informações veiculadas na revista Veja, a embaixada do Brasil no México foi alertada por autoridades locais, sobre a formação de “conexões concretas” entre o PCC e os cartéis de CJNG e Sinaloa. Além disso, o notório líder do cartel Sinaloa, “El Chapo” Guzmán, foi recentemente detido e condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos, o que pode provocar alterações de estratégia e território por parte do cartel.

Redação

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