Casal é preso após forçar criança a comer mato e brita em Uberlândia
Homem força enteado a comer mato e brita e é preso em Uberlândia
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na região do Triângulo Mineiro, em Uberlândia, prendeu na última segunda-feira, 12 de fevereiro, um homem de 40 anos acusado de obrigar o próprio enteado a comer mato e brita.
A situação, que se configurou como uma tenebrosa forma de punição, ocorreu no estacionamento do prédio em que ambos residiam, no bairro Esperança, e foi flagrada por um vizinho que filmou o ato e denunciou à polícia.
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Cenas de violência contra criança divulgadas nas redes sociais
O vídeo da agressão, compartilhado amplamente nas redes sociais, será analisado pela Polícia Civil, que assumiu a responsabilidade pelas investigações. As imagens mostram o homem pegando um punhado de mato e ordenando que o menino o consuma. A criança, em uma demonstração nítida de desespero, chora e se recusa a obedecer, sendo agredida com um tapa no rosto.
Agressões continuaram com britas sendo forçadas na criança
O homem, em seguida, chega a forçar o menino a mastigar britas, agredindo-o novamente após a criança hesitar. Ele ainda ordenou que a criança deitasse após o ato. Segundo a testemunha que denunciou a situação, a mãe do menino acompanhava a ação sem interferir.
Casal preso em flagrante e encaminhado à delegacia
Após a denúncia, a mãe e o padrasto da criança foram presos em flagrante e conduzidos à delegacia. Inicialmente, a mulher negou as acusações e defendeu o companheiro, alegando que ele estava apenas “corrigindo” o filho. No entanto, após confrontada com as imagens, ela acabou confessando o ocorrido.
Por sua vez, o homem também admitiu as agressões, justificando-se com o fato de que se irritou com o enteado quando ele pediu mais comida após já ter “comido cinco ovos durante o almoço”. O casal, que afirmou ser usuário de drogas no boletim de ocorrência, permanece preso à disposição da justiça.
Acolhida do menino e continuidade das investigações
Por fim, a criança, vítima dos maus-tratos, foi encaminhada para uma casa de acolhimento da cidade. A Polícia Civil informou que o caso segue sob sigilo, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente, e que as investigações estão em curso.
Fonte: O Tempo