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Caso Ariane: jovens acusados postaram memes nas redes após o crime

Os supostos assassinos da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, encontrada em um matagal próximo do Setor Jaó, em Goiânia, sete dias depois de ter sido esfaqueada por eles, teriam feito postagens logo após o crime, segundo apuração Polícia Civil do Estado de Goiás.  Os supostos assassinos seriam amigos da vítima e teriam planejado o crime como um teste de psicopatia para um deles.

A Polícia Civil afirmou que, logo após a morte de Ariane, os supostos assassinos  – três jovens e uma adolescente – saíram para comer e que, passados poucos dias do ocorrido, seguiam interagindo e postando nas redes sociais como habitualmente faziam. 

O delegado responsável pela investigação, Marcos de Oliveira Gomes, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), afirmou em entrevista que eles “continuaram tranquilos, postando nas redes sociais todos os dias, como se nada tivesse acontecido”

Dentre as postagens feitas pelo grupo de jovens, destacam-se as de Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos. Em algumas das publicações, o acusado postou um meme – fotos ou vídeos que, uma vez publicados, se espalham rapidamente pela internet e geralmente contém uma representação de humor – e escreveu “não resisto ao charme de distúrbios ou problemas emocionais.” 

Questionado a respeito, o delegado frisou que um possível transtorno de personalidade dos investigados somente pode ser atestado cabalmente por um laudo médico.

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Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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