O caso Elmer McCurdy: o cadáver que enganou de forma BIZARRA o público durante 60 anos
O bizarro passado e pós-morte de Elmer McCurdy
Elmer McCurdy, um conhecido ladrão do início do século 20 nos Estados Unidos, tem uma história pós-morte tão ou mais interessante quanto sua trajetória em vida. Após sua morte prematura, em 1911, não lhe foi conferido o repouso eterno. Em vez disso, seu cadáver foi alvo de uma série de eventos estranhos e inesperados que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
McCurdy, que ganhou uma reputação de malsucedido por seus constantes roubos falhos a bancos e trens, encontrou seu fim trágico ao fugir da polícia após uma tentativa de assalto malsucedida. Após ser baleado e morto, seu corpo foi embalsamado e posto sob a responsabilidade de um agente funerário, uma vez que não havia familiares que reivindicassem os restos de McCurdy.
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A jornada post-mortem de Elmer McCurdy
O agente funerário teve uma abordagem comercial impiedosa. Ele começou a exibir o corpo embalsamado de McCurdy para quem pagasse um preço. Como se a história já não fosse bizarra o suficiente, aqueles que vinham ver o cadáver começaram a praticar um ritual estranho: colocavam moedas e ingressos na boca do corpo. Mas as estranhezas envolvendo McCurdy não pararam por aí.
Um corpo viajante
Com a fama gerada pelo corpo embalsamado de McCurdy, um homem reivindicou ser o irmão do morto. No entanto, seu interesse não era proporcionar um descanso digno para McCurdy, mas explorá-lo comercialmente. Durante 60 anos, o corpo de McCurdy foi exibido em vários locais públicos nos EUA como museus de cera, carnavais e feiras de diversões. A aparência deteriorada do cadáver fez muitos acreditarem que se tratava de uma estátua de cera.
A verdadeira identidade revelada
A verdade veio à tona apenas em 1976, quando, durante um incidente na série “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, o braço do “manequim” foi partido, revelando tratar-se de uma ossada real. Uma autópsia confirmou a descoberta, identificando o corpo como sendo do infame ladrão Elmer McCurdy, que só foi devidamente enterrado em 1977, 66 anos após sua morte.
Revisitar essa história é um convite ao bizarro. A notoriedade que McCurdy alcançou postumamente retrata bem quão estranhas as coisas podem ficar. Da lenda do “bandido que nunca desistia” à estrela de shows de horrores pós-morte, a vida e a morte de Elmer McCurdy são um lembrete de que, por vezes, a realidade é mais estranha que a ficção.