Caso Evandro: Você conhece o caso brutal que escandalizou o Brasil?
O Caso Evandro – 31 anos de dúvidas e reviravoltas
Em 6 de abril de 1992, em Guaratuba, litoral paranaense, o desaparecimento de um menor de idade chamou a atenção e despertou o terror na população. Evandro Ramos Caetano tinha apenas seis anos quando desapareceu. Com um suposto envolvimento de um ritual de magia negra e provenientes reviravoltas na investigação, essa história ainda causa espanto e mistério.
O desaparecimento foi transformado em um quadro mais sombrio cinco dias após a ausência do menino ser percebida. Evandro foi encontrado morto, com sinais evidentes de violência e mutilações, em um matagal próximo de sua casa. O pequeno corpo, já em avançado estado de decomposição, foi identificado através de alguns itens pessoais deixados próximo ao local.

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O envolvimento da magia negra na teoria policial
Algumas semanas após a descoberta do corpo, foi levantada a hipótese de que a morte do pequeno Evandro teria sido parte de um ritual de magia negra encomendado por personagens importantes da cidade. O curandeiro Osvaldo Marcineiro, apoiado pelos amigos Davi dos Santos Soares e Vicente de Paula, foi acusado de ter realizado o suposto ritual. Esta teoria também ligava a família do prefeito à trama, principalmente a primeira-dama Celina e a filha do casal, Beatriz Abagge.
Os detalhes chocantes da acusação
Os detalhes fornecidos pelos acusados, que confidenciavam o suposto ritual ocorrido na serraria Abagge, eram horríveis. Com a cidade em choque, uma longa e tortuosa jornada legal começou. No entanto, faltavam provas concretas que ligassem os acusados ao crime e, por isso, a família Abagge foi inocentada no primeiro julgamento, embora Beatriz Abagge tenha sido condenada à prisão anos mais tarde.

Nova evidência revira o caso Evandro em 2023
Passadas três décadas, novas reviravoltas ainda surpreendem. O jornalista Ivan Mizanzuk, que dedica uma série de podcast ao caso, revelou ter recebido gravações anônimas que sugeriam que as confissões dos acusados foram obtidas sob tortura. Essa alegação poderia mudar completamente a narrativa sobre a culpa e inocência dos envolvidos. As gravações, se confirmadas como reais, poderiam questionar a validade das confissões e, consequentemente, das condenações.
No entanto, conforme o Ministério Público do Paraná, é improvável que a situação legal se altere, a menos que surja uma nova prova inquestionável. Afinal, o processo já foi arquivado e ultrapassou o prazo máximo prescricional previsto pela lei.
Assim, 31 anos após o ocorrido, o Caso Evandro ainda nos desafia com suas várias perguntas sem respostas e incertezas. O verdadeiro destino de Evandro parece destinado a permanecer, pelo menos por enquanto, um mistério insolúvel.