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Caso Kiss: o que dizem as defesas dos acusados

O julgamento do caso Kiss começa nesta quarta-feira (1º), em Porto Alegre (RS). Na ocasião, serão julgados Elissandro Callegaro Spohr de 38 anos, conhecido como Kiko, um dos sócios da boate; Mauro Lodeiro Hoffman de 56 anos, também sócio da boate Kiss; Marcelo de Jesus dos Santos de 41 anos, músico da banda Gurizada Fandangueira, que tocava na noite do incêndio; e Luciano Augusto Bonilha Leão de 44 anos, produtor musical e auxiliar de palco da banda.

O advogado Jader Marques, que defende Kiko Spohr, afirma que o juramento será a oportunidade do seu cliente de contar a sua versão do ocorrido.

Desde 27 de Janeiro de 2013, Elissandro Spohr tem vivido a angústia de ser acusado de ter atuado dolosamente para a ocorrência de um dos episódios mais tristes d história do pais. No dia 1º de dezembro, o Kiko poderá falar da sua vida até aquele fatídico dia 27 e da angústia que tem sido esse período de espera pela oportunidade de explicar tudo o que aconteceu. A defesa e Elissandro apenas aguardam o início dos trabalhou.

O advogado Mario Luis Cipriani, representante de Mauro Hoffman, sustenta que ele não tinha qualquer participação na rotina da empresa:

A defesa espera um julgamento com a serenidade e cm o respeito a todas as partes, tendo a certeza de que Mauro não teve qualquer participação nos fatos denunciados. Era um investido e não administrava o estabelecimento. Como sócio-quotista, sem qualquer participação na rotina da empresa, não teve nenhum ato decisório que o ligue ao nexo casual descrito na denúncia, e, por isso, além de outros inúmeros fatores, a defesa entende que Mauro não deveria ser submetido ao júri popular.

Já Jean Severo, advogado de Luciano Bonilha Leão, defende que o seu cliente foi uma vítima no processo.

Nós trabalhamos com a absolvição do Luciano. Ao nosso sentir, ele é uma grade vítima também nesse processo. Não tem nada a ver com essa situação. Nunca foi proprietário da casa ou músico. Ele era uma pessoa que prestava serviços para banda. Então, o Luciano tem que ser absolvido desse juro que sem dúvida nenhuma deverá ser um dos mais longos do país.

A advogada Tatiana Vizotto Borsa, representante do músico Marcelo Jesus dos Santos, preferiu não se manifestar.


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