Caso Klaus Wietzke: Cremers interdita registro de cirurgião investigado
O cirurgião plástico Klaus Wietzke Brodbeck, foi denunciado por mulheres de diversas regiões do Rio Grande do Sul e de outros estados do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, por assédio sexual, importunação sexual e estupro de vulnerável.
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher está apurando os crimes, que incluem manter relações sexuais com uma paciente sedada, após cirurgia. Paralelamente há uma investigação por erro médico em curso. Ao todo, ele é suspeito de abusar de 127 mulheres no Rio Grande do Sul.
Em seus depoimentos, Klaus Wietzke negou todas as acusações, porém está preventivamente desde o dia 17 de julho.
Klaus tinha registro profissional ativo desde 1990, porém o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) determinou, em sessão plenária extraordinária, a interdição cautelar total e temporária do médico.
A determinação impede que Klaus exerça a medicina até que as investigações do Cremers sejam concluídas. Klaus precisa ser condenado em duas instâncias do Cremers e ainda ter a pena confirmada pelo Conselho Federal em Brasília, para ter o registro cassado definitivamente.
Nos últimos 20 anos o médico cirurgião já respondeu a vinte três processos disciplinares no Conselho do Rio Grande do Sul. Klaus já foi condenado à cassação do registro em dois desses casos, mas ambas as penas foram revertidas pela instância superior na Capital federal.
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