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Caso Marielle: Mulher de Ronnie Lessa desmente versão do marido sobre dia do crime

Investigações sobre a morte de Marielle Franco ganham novas informações

A mulher de Ronnie Lessa, o principal suspeito apontado como o executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, desmentiu a versão do marido de que ele estava em casa na noite do crime. Segundo informações fornecidas pelo Jornal Nacional, que teve acesso ao depoimento dado pela mulher, ela contou às autoridades em novo depoimento que no dia 14 de março de 2018 saiu de casa apenas para levar o filho no curso de inglês na parte da tarde e retornou por volta das 18h30min e que, nesse momento, ninguém estava na casa. Ela relatou ainda que Ronnie só chegou na residência quando já estava perto do amanhecer.

Antes de Élcio de Queiroz firmar um acordo de colaboração premiada com as autoridades investigativas, ele e Ronnie Lessa mantinham a versão de que no dia da morte de Marielle e de seu motorista, eles haviam passado o fim de tarde e o começo da noite bebendo na casa do ex-PM e só saíram para ver um jogo em um bar.

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A delação premiada de Élcio Queiroz no caso Marielle

Após firmar acordo de colaboração premiada, Élcio relatou ao Ministério Público e à Polícia Federal que a execução da ex-vereadora carioca teria sido tramada por Ronnie Lessa, e que o crime foi planejado durante oito meses, período em que Marielle foi seguida e vigiada. 

Élcio relatou ainda que dirigiu o carro que perseguiu o veículo da vereadora, e que os disparos foram efetuados Ronnie. As armas utilizadas no crime foram posteriormente jogadas no mar. Já o carro utilizado no assassinato, teria sido desmanchado no Morro da Pedreira, na zona norte do Rio de Janeiro.

Élcio também delatou que a morte de Marielle foi encomendada por um ex-colega deles, Edimilson Oliveira da Silva (o Macalé), assassinado em novembro de 2021. O delator apontou provas de que Macalé fez várias ligações para Suel e Ronnie nos dias que antecederam e se sucederam o crime.

Quem é Ronnie Lessa?

Ronnie Lessa está preso desde 2019, acusado de ser o principal suspeito pela morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Em 2021, ele chegou a ser condenado por destruir provas relacionadas ao caso.

Lessa era sargento reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mas foi expulso da corporação depois de sua condenação. Segundo o conselheiro, que o expulsou, suas condutas “caracterizam desapreço ao serviço policial militar e aos camaradas de farda, maculando irreparavelmente a imagem da Corporação e a ética”.

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Élcio Queiroz firma acordo de colaboração premiada. Imagem: Carta Capital

Fonte: GZH

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